Injúria racial
Mal foi eleita Miss Brasil, a piauiense Monalysa
Alcântara, 18 anos, já está sofrendo ataques racistas nas redes sociais. No Twitter,
comentários como “venceu o concurso por causa das cotas”, "cara de empregadinha", dentre outros, têm sido direcionados à
bela jovem. Certamente, além da cor da sua pele, sua nordestinidade
também estimulou os agressores covardes. Se no País houvesse realmente punição, e severa, DU-VI-D-O-DO se esses fatos lamentáveis se repetissem com a mesma frequência.
Cumpra-se!
Àqueles que pensam em fazer o mesmo: está bem
claro no Código Penal, Art. 140, parágrafo 3º que injúria racial consiste em ofender
a dignidade ou o decoro utilizando elementos de raça, cor, etnia, religião,
origem ou condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência. Pena:
reclusão de um a três anos e multa, além da pena correspondente à violência,
para quem cometê-la. O problema é cumprir-se isso.
Impunidade
Em 8 de maio de 2005, em Porto Alegre (RS),
um grupo de 14 pessoas agrediu brutalmente três rapazes a pontapés, socos e
facadas, causando a uma das vítimas perda de um rim e de 80% do pulmão esquerdo.
A motivação foi o fato de dois deles estarem usando quipás na cabeça, espécie
de chapéu na religião judaica. Passados 12 anos o que seria o primeiro ataque de
um grupo neonazista no Brasil continua sem data para acontecer.
Para todos
Primeiro a Secretaria de Cultura e Turismo
negocia a autorização com familiares de autores falecidos e com os ainda vivos
que escreveram e escrevem a história de Sobral. Depois é só digitalizar as
obras e disponibilizá-las na internet. Será um ensaio para fazer o mesmo com os
livros adotados na escola pública.
Coveiros culturais
Como
ainda ninguém se atreveu a criar o Museu da Imagem e do Som em Sobral, que a
medida acima citada também contemple fotografias e vídeos da cidade. Assim,
acervos valiosos deixarão de ser enterrados em arquivos pessoais, obra de quem
não admite (coveiro) que cultura tem de ser compartilhada. E com todos.
É Folclore
E
hoje, especialmente neste 22/08, é dia de alguns colegas fazerem esforço e
evitarem pronunciar “FLOCLORE” ou “FOCLORE”. Caprichem: FOLCLORE. Se não for
possível, so-le-trem: FOL-CLO-RE.
Você sabia?
O
arqueólogo inglês William John Thoms (1803-1885), criador do termo
"FOLCLORE", enviou uma carta à revista The Atheneum, de Londres, em
1846, sob o pseudônimo Ambrose Merton, pedindo apoio para levantar informações
sobre tradições e lendas daquele país. Devido a publicação da carta ter
ocorrido no dia 22 de agosto, a data foi escolhida como o Dia Mundial do
Folclore. A palavra "FOLCLORE" deriva do inglês folk-lore: folk
(povo), lore (conhecimento empírico, sabedoria) - ou seja, o termo designa a
sabedoria de um povo.
Reforma
A primeira grande reforma da igreja do
Patrocínio foi realizada por Dom José Tupinambá da Frota no período de 1923/1924.
Responda, se souber
Que escritor sobralense utilizou os
pseudônimos “Pojucan” e “Jaibara”. Resposta na Coluna de amanhã.
É mesmo, né?
“A vida é uma tragédia quando vista de perto, mas uma comédia quando
vista de longe”.
(Charlie Chaplin)
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