sábado, 16 de dezembro de 2017

POUCAS E BOAS - artemisiodacosta@hotmail.com (Do Jornal Correio da Semana - Sobral-CE - Sábado - 1.12.17)

Ainda dá tempo!
Já paira no ar um clima de Natal! Só que a cada dia a humanidade parece distanciar-se mais e mais da essência do verdadeiro Natal - a comemoração do nascimento do Menino Jesus.

Certamente, durante esta semana as lojas e shoppings terão a freqüência duplicada ou até triplicada, algo que deveria acontecer nas igrejas, nos locais de reflexão e nos santuários domésticos. E, principalmente, onde vivem os mais necessitados e até esquecidos pelo restante da sociedade. Infelizmente, essa inversão decorre da perversa transformação de datas festivas e religiosas em simplesmente festivas datas para o comércio.

Nesse clima de Natal e natal, novamente encontrei um casal amigo que disse estar com um “graaaande dilema”. Era o problema que aflige neste período muitas famílias como aquela. Dilemas como: o que fazer para a festa natalina?  Quem convidar? O que vestir?  Que presente comprar para os filhos? E, devido a tantas preocupações, o real Aniversariante estava relegado a segundo, terceiro ou até quarto plano

Em meio àquelas dúvidas cruciais, observei que o que mais os atormentava era “o que comprar” para o filho de seis anos e para a filha de sete. Aquele papai e aquela mamãe estavam angustiados ao extremo porque já haviam dado quase tudo em outros natais e aniversários. Nem toda loja bem surtida dispunha de estoque como o do quarto daquelas crianças.

E aí é onde muitos pais se enganam. Pois a maioria dos presentes continuava intacta, denunciando sabe o quê? Que aquelas crianças desejavam alguma coisa a mais. Precisavam de algo além do material. Na verdade, reclamavam mais presença paterna e materna, já que tudo que era oferecido aos pequenos tinha uma única finalidade: tentar suprir a ausência dos pais. E isso é coisa insubstituível.

Lamentavelmente, casos semelhantes ocorrem em outros milhares de lares. Mais especificamente onde a festa natalina já perdeu, ou vem perdendo paulatinamente, seu sentido original. E eu pergunto: Teria como inverter esse quadro?

Creio que sim. Ainda há tempo para que essa festa do consumismo, tão em voga nos dias atuais, volte a ser a belíssima festa cristã e passe a ter como figura principal Jesus Cristo, o verdadeiro e maior presente que Deus nos deu.

Basta que cada um busque não apenas no período natalino, mas em toda a existência, procurar entender e enxergar a presença do aniversariante Jesus, companheiro fiel, na nossa caminhada terrena. E, mais ainda: que cada um de nós se esforce para assimilar e cumprir tudo o que Ele nos ensina através a Sua Palavra, esforçando-se para ver Nosso Senhor Jesus Cristo em cada irmão/irmã, principalmente necessitado (a),.

Agora, voltando ao drama do casal, mencionado no início, sobre o que dar de presente aos filhos, repassei àqueles pais uma simples dica. É a mesma que aqui deixo, pois também poderá servir para você, amigo leitor. Eis minha sugestão:

Experimente estimular seu filho a repartir o que tem, muitas vezes até sobrando, com uma criança pobre. Além de aprender que não vale a pena apegar-se demasiadamente aos bens materiais, seu filho compreenderá que Natal é muito mais que um simples brinquedo, que acabará sendo jogado de lado em pouco tempo.

Já a criança que vai receber o presentinho sentirá algo bem especial: terá a certeza de que não está sozinha e que ainda é digna da atenção e do carinho das pessoas. Não apenas por ter sido agraciada com um brinquedinho (usado, às vezes), mas por sentir-se uma criança respeitada, amada e valorizada.

Portanto, faça diferente neste Natal: Dê a seu filho uma inesquecível lição de vida. Fazendo assim, você estará dando a crianças carentes a alegria de se sentirem reconhecidas e a esperança de que o mundo ainda pode ser melhor. 

Feliz Natal!
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Celebrações
Durante muitos anos o saudoso Pe. José Palhano de Saboia (1922-1982) realizou eventos católicos no patamar do Cristo Redentor, o que atraía muitos fiéis.

Responda, se souber
Quando foi erigida a igreja do Menino Deus de Sobral?Resposta na Coluna de amanhã.

É mesmo, né?

Ser cristão não é conquistar Cristo, mas deixar-se conquistar por Ele. Deixa que Ele conquiste em ti, que Ele conquiste para ti, que Ele te conquiste". (Santo Agostinho)

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