quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Enfim, o fim da paralisação dos militares no CE


Cel. Gilvandro (esquerda) em entrevista na Rádio Educadora
Na madrugada desta quarta-feira, 4, terminou em acordo a reunião entre integrantes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e governo estadual que pôs fim à paralisação dos servidores iniciada em 29 de dezembro. O governador Cid Gomes concordou com a maior parte das reivindicações dos manifestantes, que se comprometeram a voltar ao trabalho até a meia-noite desta quarta-feira.
O governo concedeu anistia ampla e irrestrita a todos os que fizeram parte do movimento. Os militares que trabalham manhã e tarde receberão R$ 850,00, gratificação que era paga somente aos que atuam na madrugada. Foi reduzida de 44 para 40 horas semanais a carga horária na escala de todos os policiais, que também terão direito a um reajuste salarial de 7%. Além disso, ficou garantida a anulação da liminar de 02 de janeiro que ordenava a volta imediata dos policiais e multa de R$ 500,00, por dia, para cada um deles, caso desobedecessem à ordem judicial, e de R$ 15 mil para as associações que representam a categoria.
Que fique a lição, principalmente para o governador do Ceará, que poderia ter evitado todos esses transtornos. Afastar de vez o ditatorialismo, negociar mais e de forma antecipada a fim de garantir outras negociações. Será o bastante para evitará tomar de decisões precipitadas, de última hora, quando o caos já estiver instalado.

Dessa forma, todos ficaram imunes aos contratempos, prejuízos e tensão experimentados nos últimos dias. O desgaste político será o mínimo para o governo. Os servidores se sentirão respeitados em seus direitos. E a população, que paga o trabalho de ambos, estará mais segura e feliz.  Para isso, ela tem de acompanhar, exigir bom trabalho e fiscalizar a atuação tanto do Governo como dos seus  servidores. E já existe situação em que essas recomendações devem ser aplicadas. A Polícia Civil decidiu parar suas atividades novamente desde a noite de terça-feira, 3, por melhores condições de trabalho e salarial.

Ainda quando à paralisação dos militares em Sobral, vale destacar alguns pontos. Primeiro, repudiar a ação de manifestantes e/ou familiares que tentaram impedir de forma deselegante o trabalho dos que discordavam da parada das atividades. Segundo, ressaltar a marcante e decisiva atuação do Ten. Cel. Gilvandro Oliveira (foto), comandante do 3ª BPM, e dos seus comandados. Terceiro, deixar o alerta para que a humildade, a inteligência e o discernimento não permitam que fiquem arestas entre os que estiveram em lados opostos do movimento reivindicatório.

E, por último, pedir aos companheiros internautas que procurem usar a internet somente para fazer o bem. Jamais o mal ou para espalhar o pânico através de mentiras, como foi feito na terça-feira, depois da falsa notícia do arrastão em Sobral. 

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