quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Reunião termina sem acordo e Polícia Civil do Ceará mantém greve
A reunião entre
representantes dos policiais civis com o secretário de Segurança Pública e Defesa,
Coronel Francisco Bezerra, para negociar as reivindicações da categoria, na
noite desta quarta-feira (4) terminou sem acordo e a Polícia Civil permanece em
greve, segundo o Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Ceará (Sinpoci).
Durante a reunião, os grevistas foram informados que somente nesta quinta-feira
(5) receberão uma resposta do governo do estado. "Não houve nenhum tipo de
contraproposta. Nós esperávamos pelo menos isso devido ao tempo que estamos
mobilizados", disse a presidente do Sinpoci, Inês Romero.
Segundo Inês
Romero, há cerca de 400 policiais acampados em frente à Delegacia Geral da
Polícia Civil, no centro de Fortaleza. De acordo com ela, as reivindicações não
mudaram: plano de cargos e carreiras, além de rajuste salarial. "O nosso
salário é o menor do Brasil", afirma. Os policiais civis querem que o salário
deles seja o equivalente a 60% do salário de um delegado, que atualmente é de
R$ 7.500. Atualmente, esse salário representa 30% desse valor. "No
entanto, esse valor não é atrelado, apenas estamos usando como parâmetro",
explicou a presidente do sindicato.
Entenda o caso - A primeira paralisação da
categoria ocorreu no dia 2 de julho de 2011, mas foi decretada ilegal em 5 de
julho pela 6ª Vara da Justiça. A categoria retomou as atividades em 3 de agosto
após impasses com a Justiça. Nova paralisação foi realizada em 14 de outubro,
mas o movimento, mais uma vez, foi considerado ilegal pela Justiça, fazendo com
que os policiais voltassem ao trabalho em 14 de dezembro. Nas
duas primeiras paralisações a categoria permaneceu com 30% do efetivo
trabalhando nas delegacias cearenses. Agora, no entanto, segundo informações do
Sinpoci, 100% do efetivo policial está orientado a paralisar as atividades.
(Do G1)
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