Continua a reclamação de milhares de pessoas Brasil afora por conta da falta total ou escassez de medicamentos nas Farmácias Populares e Postos de Saúde. De duas, uma: Ou estão escondendo, extraviando ou dando outro encaminhamento aos remédios disponibilizados pelo governo ou não se estão esforçando para cumprir as metas da presidenta, que é possibilitar o recebimento por todos os pacientes de forma infalível. Descobrir o que está havendo e os culpados compete a Dilma Rousseff e talvez isso não demore a acontecer. Mas talvez nem precise, pois em ano de eleições é praxe chover "bondades" oriundas das três esferas governamentais. Lamentavelmente, passado o pleito a seca volta, exceto se o povo souber escolher bem os novos governantes.
Mas não é só minha a suspeita de que algo errado esteja acontecendo nas distribuição dos remédios. Quem assim pensa se respalda no que disse a própria Presidenta, ao fazer o balanço do 1º ano do programa 'Saúde Não Tem Preço'. Ela garante que falta de dinheiro não é mais motivo para pacientes interromperem tratamento.
Ao fazer o balanço do primeiro ano do programa 'Saúde Não Tem Preço', a presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda, 13, que 7,8 milhões de diabéticos e hipertensos receberam medicação gratuita no país. Apenas em janeiro deste ano, 3,2 milhões de pessoas tiveram acesso gratuito aos remédios por meio do programa Aqui Tem Farmácia Popular. “Há um ano, quando o usuário ainda pagava 10% do valor do remédio, esse número era bem menor - eram 853 mil pacientes”, ressaltou, em seu programa semanal Café com a Presidenta. Segundo Dilma, a falta de dinheiro não é mais motivo para que os pacientes interrompam o tratamento. Ao todo, 20,3 mil farmácias em 3,2 mil municípios fazem a distribuição da medicação.
Além de remédios
para tratar a pressão alta e o diabetes, os locais oferecem remédios com
descontos de até 90% para asma, colesterol alto, osteoporose e rinite. É
possível ter acesso também a anticoncepcionais e fraldas geriátricas. “No ano passado, o Farmácia Popular chegou a 781
municípios que não tinham nenhuma farmácia credenciada no programa. O Ministério
da Saúde identificou onde está a população mais pobre, tanto nas grandes
cidades como no interior do Brasil, e está estimulando o credenciamento de
novas farmácias nesses municípios”, destacou a presidenta.
Este ano, segundo
Dilma, a previsão é que sejam investidos R$ 7,7 bilhões apenas na compra de
medicamentos. Ela lembrou que o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou, no ano
passado, 8,4 mil internações a menos de pacientes com hipertensão e 2,7 mil a
menos de pessoas com diabetes. “Outro resultado
importante do programa foi o aumento do controle da distribuição dos
medicamentos. Quando uma pessoa pega o remédio, a farmácia tem que tirar uma
cópia da receita, com o registro do médico e o CPF do paciente para o controle
do Ministério da Saúde”, ressaltou a presidenta. (Com
informações da Ag. Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário