Há bicho apresentado como se gente (seu dono) fosse. E há gente que se apresenta como se fosse bicho.
Carnaval
está aí e mais uma vez o governo arrefece suas medidas preventivas,
principalmente contra a Aids. São milhões e milhões gastos em vídeos, áudios,
folders e outras formas de alertar o folião com o intuito de dizer apenas
"NÃO DEIXE DE USAR CAMISINHA". Assim, deixa subentendido que, se
usar, tudo pode acontecer ou rolar, como dizem os jovens.
Apesar de essa estratégia inegavelmente
trazer benefícios, a meu ver deixa transparecer que os produtores e
organizadores dessas campanhas entendem que quem vai brincar carnaval tem quase
que obrigatoriamente de praticar sexo, o que não é verdade. Pode-se
perfeitamente entrar na folia, brincar com responsabilidade sem se expor à
banalização do sexo. E são inúmeros os exemplos disso entre os próprios foliões
do carnaval tradicional ou entre os que participam dos movimentos
paralelos, promovidos pela Igreja Católica e outras denominações.
Pergunte
e responda a si mesmo: O método usado por essas campanhas é o correto para
prevenir doenças? Ou serve mais para estimular a libertinagem sexual?
Um
alerta: Muito cuidado com as campanhas
da forma como estão sendo feitas, pois vêm tratando os foliões, nesse caso, como
os animais, que podem usar deliberadamente o sexo a toda hora, em todo lugar e
da maneira que mais lhe convier. Eles fazem dessa forma porque não têm
raciocínio para discernir entre o certo e o errado, entre o que eleva e rebaixa
ou preserva na eterna condição de bicho bruto.
Mas com gente tem de ser diferente. Apesar disso, há algumas pessoas que teimem
em imitar os animais. Mesmo assim, continua sendo gente e devendo respeito a
seu semelhante, a Deus, que a criou, e que com Ele um dia irá prestar contas. Pense nisso!
Nenhum comentário:
Postar um comentário