terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Gente ou bicho?


Há bicho apresentado como se gente (seu dono) fosse. E há gente que se apresenta como se fosse bicho.
Carnaval está aí e mais uma vez o governo arrefece suas medidas preventivas, principalmente contra a Aids. São milhões e milhões gastos em vídeos, áudios, folders e outras formas de alertar o folião com o intuito de dizer apenas "NÃO DEIXE DE USAR CAMISINHA". Assim, deixa subentendido que, se usar, tudo pode acontecer ou rolar, como dizem os jovens. 

Apesar de essa estratégia inegavelmente trazer benefícios, a meu ver deixa transparecer que os produtores e organizadores dessas campanhas entendem que quem vai brincar carnaval tem quase que obrigatoriamente de praticar sexo, o que não é verdade. Pode-se perfeitamente entrar na folia, brincar com responsabilidade sem se expor à banalização do sexo. E são inúmeros os exemplos disso entre os próprios foliões do carnaval tradicional ou entre  os que participam dos movimentos paralelos, promovidos pela Igreja Católica e outras denominações.

Pergunte e responda a si mesmo: O método usado por essas campanhas é o correto para prevenir doenças? Ou serve mais para estimular a libertinagem sexual? 

Um alerta: Muito cuidado com as campanhas da forma como estão sendo feitas, pois vêm tratando os foliões, nesse caso, como os animais, que podem usar deliberadamente o sexo a toda hora, em todo lugar e da maneira que mais lhe convier. Eles fazem dessa forma porque não têm raciocínio para discernir entre o certo e o errado, entre o que eleva e rebaixa ou preserva na eterna condição de bicho bruto.

Mas com gente tem de ser diferente. Apesar disso, há algumas pessoas que teimem em imitar os animais. Mesmo assim, continua sendo gente e devendo respeito a seu semelhante, a Deus, que a criou, e que com Ele um dia irá  prestar contas. Pense nisso! 

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