A imensa burocracia emperra a celeridade das obras e, consequentemente, o progresso brasileiro. É o que defende a maioria dos que têm como expressar seu pensamento. Já eu não concordo plenamente. Acho que o que realmente prejudica e trava o crescimento é o excesso de fraudadores, de corruptos e de ladrões responsáveis por desviar os recursos destinados às obras. Infelizmente, muitas verbas para a execução de projetos, e somente para esses projetos, tomam outro rumo: o bolso de administradores que, por sua vez, os repartem com quem comanda a execução da obra. Nesses casos a burocracia tanto pode dificultar a ação dos fraudadores como pode ajudá-los.
Mas sempre termina prejudicando que deveria
ser beneficiada – a população, ou seja: o justo paga pelo pecador. Eliminando
esse (pecador), até a burocracia poderá ser eliminada ou diminuída. Como?
Através de mais acompanhamento da destinação e do emprego das verbas pela
sociedade, por meio da fiscalização rigorosa de quem executa a obra e, é claro,
colocando políticos sérios nas três esferas da administração pública através do
voto consciente.
Ao completar um ano de existência, a
segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) executou R$ 204
bilhões – 21% dos R$ 955 bilhões previstos para o período 2011-2014. De
acordo com o balanço, que está sendo apresentado hoje (7) pelo governo federal,
o valor total de ações já concluídas chega a R$ 142,8 bilhões, dos quais R$ 127
bilhões foram executados em 2011 (17,9% dos R$ 708 bilhões previstos para serem
concluídos até 2014).
O balanço aponta que
foram pagos por meio de recursos do Orçamento Geral da União (OGU) R$ 28
bilhões até o dia 31 de dezembro de 2011. Isso representa um aumento de 27% na
comparação com 2010 e de 284% em relação a 2007, ano de lançamento do PAC
1. Os recursos empenhados aumentaram 19%, entre 2010 e 2011, passando de
R$ 29,7 bilhões para R$ 35,4 bilhões. Na comparação com 2007, o aumento foi de
121%.
Minha Casa,
Minha Vida contratou moradias para mais de 450 mil famílias em 2011.
No primeiro
ano de execução da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC
2), o eixo Minha Casa, Minha Vida contratou novas moradias para 457 mil
famílias. Ao todo, na primeira e segunda etapas do programa, 1,46 milhão de
moradias foram contratadas e 719 mil delas, concluídas.
De acordo
com balanço divulgado hoje (7), o eixo representou R$ 10 bilhões do total de R$
204,4 bilhões executados pelo PAC 2 em 2011. No mesmo período, 90% das obras e
dos projetos de urbanização de assentamentos precários foram contratados.
Entre os
destaques estão a urbanização do bairro São José no Baixo Jaguaribe, em João
Pessoa (PB), e a urbanização das margens do Igarapé dos Franceses, em Manaus
(AM). Já em relação às intervenções em andamento nas capitais e regiões
metropolitanas brasileiras, o relatório apresentado pelo governo cita o
Complexo do Alemão (RJ), a Vila São José (MG) e Heliópolis (SP).
Segundo o
governo, o Financiamento Habitacional (SBPE) contratou R$ 75,1 bilhões em 2011
para aquisição, reforma ou construção de moradias, 39% a mais do que o total
registrado no ano anterior. Mais de 472 mil famílias foram beneficiadas. Até
2014, estão previstos R$ 176 bilhões para o setor. (Com infor. Ag. Brasil)
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