Na estrada de terra que cruza as prósperas
plantações de soja e milho de fazendeiros brasileiros em Ñacunday, no sudeste
do Paraguai, a monotonia da paisagem é bruscamente alterada por um gigantesco
acampamento no alto de um morro, de onde emanam torres de fumaça.
Lá, numa área reclamada pelo catarinense Tranquilo Favero,
conhecido no país como "o rei da soja", 5.000 famílias de
trabalhadores sem-terra se instalaram em barracas há oito meses para pressionar
o governo a lhes conceder porções de terra na região. À entrada do acampamento, um sinal de que a convivência entre o grupo e
o produtor de soja não anda muito boa: preso a uma forca, um boneco teve o nome
Favero estampado em seu peito. Abaixo da inscrição, um recado ao fazendeiro:
"vai morrer assim". Leia mais:
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