Médicos
servidores públicos federais pretendem paralisar as atividades na próxima
terça-feira (12/6) em protesto contra a Medida Provisória (MP) nº 568, de 2012,
que trata da remuneração e da jornada de trabalho de profissionais de saúde.
“A medida é considerada pelo presidente da
entidade, Cid Carvalhaes, como um enorme retrocesso em um país já tão castigado
pela carência do Sistema Único de Saúde [SUS] e pela desvalorização dos
profissionais de medicina”, informou a Fenam.
Também na próxima terça-feira, a Comissão Mista do
Congresso Nacional deve votar a admissibilidade da MP 568. O objetivo da
categoria é, por meio da paralisação, pressionar o Parlamento e abrir caminho
para a primeira greve geral de médicos servidores federais no país.
“As entidades médicas compreendem que a MP traz a
determinados setores do funcionalismo avanços importantes, que devem ser
mantidos e até ampliados. Entretanto, particularmente nos artigos 42 e 47,
prejudica os atuais e futuros servidores médicos, dobrando jornadas sem
acréscimo de vencimentos, reduzindo a remuneração em até metade e cortando
valores de insalubridade e periculosidade. As perdas atingem, inclusive,
aposentados (e pensionistas), que tanto já se dedicaram ao serviço público, enfrentando
baixos salários e condições de trabalho adversas”, concluiu a Fenam. (Correioweb)
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