O Conselho Federal de Medicina (CFM)
divulgou hoje (20) nota em que relaciona o baixo investimento do governo na
saúde pública ao mau desempenho do Brasil no Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH),ranking no qual o país ocupou 84ª posição entre os 187 países
avaliados.
“Trata-se de uma posição nada
lisonjeira para quem se coloca entre os dez mais ricos do mundo, com pretens
ões
de ser a sexta economia do mundo”, diz o primeiro-vice-presidente do CFM,
Carlos Vital.
Baseado em levantamentos realizados por
organismos internacionais, o conselho constatou timidez nos investimentos
públicos em saúde no Brasil, com reflexo nos resultados alcançados pelo modelo
brasileiro nos campos do cuidado, prevenção e promoção de saúde.
Segundo o CFM, dados da Organização
Mundial da Saúde (OMS) revelam que o governo brasileiro tem uma participação
menor do que as suas possibilidades no financiamento da saúde pública,
figurando em último lugar entre os países que têm modelo público e acesso
universal à saúde.
A concentração dos médicos nas grandes
cidades é apontada como fator que contribui para a desigualdade de acesso da
população ao sistema de saúde. Segundo cálculos do conselho, os 373 mil
médicos que atuam no Brasil seriam suficientes para atender a demanda, caso
houvesse políticas públicas de incentivo à fixação de profissionais em
municípios pequenos, principalmente do Nordeste do país e da região amazônica.
De acordo com o CFM, todos os países
que investem mais em saúde têm uma taxa maior de médicos por mil habitantes e
estão mais bem posicionados no ranking do IDH. Além
disso, contam com uma expectativa média de vida maior e menores taxas de
mortalidade neonatal (primeiros 28 dias de vida), segundo relatório de
Estatísticas Sanitárias 2012 da OMS.
Para o conselho, o esforço público
brasileiro poderia ser maior ou melhor orientado se o país contasse com uma
visão estruturante na gestão da saúde e os avanços na esfera econômica fossem
estendidos ao campo das políticas sociais. O Ministério da Saúde foi procurado
pela Agência Brasil, mas não se pronunciou até o fechamento da
matéria. (Ag. Brasil)
DO BLOG:
Imagina agora quanto a (ainda) baixa aplicação em EDUCAÇÃO contribui para a queda da qualidade de vida do brasileiro!
Em tempo: Investir em Educação, nesse caso, não é apenas construir belos e grandiosos prédios para abarrotar as salas de meninos, tendo como objetivo principal gerar estatística e, consequentemente, mídia para o governo.
Investir em Educação é oferecer ensino de boa qualidade, que prepare o aluno para ser cidadão consciente dos seus direitos e deveres, apto para ingressar no mercado de trabalho e não apenas em um baú de conhecimentos (Português, Matemática, História, Química, Física...)
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