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É o segundo ano consecutivo que os aparelhos celulares ocupam essa posição. Conforme o levantamento, o segmento apresentou 14,1% de todas as queixas levadas aos Procons de todo o País. Na sequência estão os produtos de informática (6,8%), eletrodomésticos da linha branca (6,8%), cartões de crédito (6,6%), serviço de telefonia celular (6,1%) e bancos comerciais (5,6%).
Fornecedores - Embora lidere o ranking de setores mais reclamados, o setor de telefonia não figura na lista dos fornecedores mais negligentes no atendimento aos consumidores. O setor se mostrou aberto para negociar e solucionar dos problemas dos clientes, atendendo mais de 50% dos casos.
No ranking dos que menos atenderam os consumidores, quem aparece na frente é a AES Eletropaulo, com apenas 25,9% de atendimento satisfatório às reclamações dos consumidores. A seguir vem a TAM (29,9% de problemas solucionados), Carrefour (33,6%) e Banco Panamericano (35,7%).
Segundo Juliana, entre as várias empresas que menos atenderam os consumidores, algumas são reincidentes e vão merecer um olhar mais atento do governo. Elas estão sendo notificadas pelo Ministério da Justiça para dar explicações e apresentar um plano de mudança de conduta. "Não é razoável esse tipo de reincidência. Só contribui para aumentar o custo Brasil e o desconforto dos consumidores", disse a secretária.
"Os processos são instaurados após as empresas se mostrarem pouco efetivas na resolução dos problemas", explicou Juliana. O comércio eletrônico, embora seja um segmento novo, já apareceu na agenda de defesa do consumidor como um dos mais reclamados, destacou a secretária. São queixas, por exemplo, sobre falta de entrega, defeitos e má qualidade dos produtos.
Problemas - Os
principais problemas enfrentados pelos consumidores envolvem cobrança indevida,
garantia dos produtos e vício ou má qualidade de produtos e serviços, que
resultaram em 71% do total dos problemas diagnosticados.
As reclamações fundamentadas são aquelas que precisam de audiências com
mediação dos Procons para solucionar os conflitos. O balanço apresentado hoje
envolve informações de Procons de 25 Estados e mais de 150 municípios
integrados ao Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec).
O Procon do Estado de São Paulo entrou, pela primeira vez, no cadastro. Faltam
agora apenas os Estados de Rondônia e Roraima aderirem para que o sistema passe
a abranger todo o Brasil. (Estadão)
DO BLOG:
O que mais irrita é que esse abuso é constatado tantas vezes quantas forem realizadas pesquisas e nada muda.
Fica meio difícil inverter esse quadro porque a população virou refém do celular e o governo, refém das operadoras, que continuam ‘casando e batizando”.
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