
Depois de rezar
uma oração em latim e de ouvir o discurso de Bartolomeu, Francisco disse que “o
que a Igreja Católica deseja é a comunhão com as igrejas ortodoxas”.
Para o papa, a
união com os ortodoxos não significará nem a submissão de uns a outros, nem a
absorção de uma instituição pela outra, mas “a aceitação de todos os dons que
Deus deu a cada um”.
Francisco e o
líder ortodoxo também pediram à comunidade internacional que “dê uma resposta
apropriada” aos ataques contra cristãos nos países do Médio Oriente.
Os dois líderes
religiosos protestaram pelo que classificam como “um Médio Oriente sem cristãos”,
numa alusão à violência cometida contra os fiéis em conflitos nos países da
região.
“Não podemos nos
resignar a um Oriente Médio sem cristãos, que professaram o nome de Jesus ali
durante dois mil anos”, disseram os dois líderes religiosos na declaração conjunta
assinada em Istambul.
“Muitos dos nossos
irmãos e irmãs estão sendo perseguidos e foram expulsos com violência dos seus
lugares. Parece que se perdeu o valor da vida, que a pessoa já não importa e
que pode se sacrificar a outros interesses”, acrescentam os líderes religiosos
na declaração.
Antes da celebração, Francisco
encontrou-se com o grão-rabino turco, Isak Haleva, na sede da representação
pontifícia em Istambul. A reunião com o representante dos judeus na Turquia
completou uma série de contatos com outras religiões presentes no país. Sábado,
o papa já havia se reunido com muçulmanos, ortodoxos e outros cristãos. (Ag.
Brasil)
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