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Segundo o coordenador-geral do
Programa de Fomento às Penas e Medidas Alternativas, Victor Martins Pimenta, se
projetarmos esse dado para o total de presos provisórios no país, que
ultrapassa a marca de 240 mil pessoas, pode-se estimar que existem,
aproximadamente, 90 mil homens e mulheres que estão presos, mas que, ao serem
julgados, não serão condenados à prisão.
Ainda segundo Pimenta, a pesquisa
revela que a prisão continua sendo reconhecida como a principal medida a ser
aplicada frente a uma violação da lei penal. Tal realidade tem incidência mais
aguda sobre parcelas específicas da população, como jovens negros e pobres.
Liberdade provisória - O estudo permite também rejeitar
a tese de que a concessão de liberdade provisória é sinônimo de impunidade. Tal
afirmação é feita com base na constatação de que ocorreu a prescrição em apenas
13,7% dos processos pesquisados em varas criminais nos quais os réus
responderam em liberdade.
A pesquisa, conduzida pelo
Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça (Depen/MJ) e pelo
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), foi lançada no último dia
do Seminário Nacional de Alternativas Penais, organizado pelo Depen nos dias 26
e 27 de novembro, em Brasília.
O encontro teve como objetivo
estreitar a relação do Depen com a rede de alternativas penais, difundir boas
práticas na área e fomentar o desenvolvimento da política de alternativas
penais nos Estados. (Fonte:Ministério da Justiça)
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