
A maior parte dos bancários, em assembleias na noite de ontem,
aceitou o acordo proposto pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que
ofereceu reajuste de 10% sobre os salários, a participação nos lucros e
resultados (PLR) e o piso da categoria. Com o reajuste de 10 % sobre a PLR, os
bancários garantiram que a parcela adicional será de 2,2% do valor do lucro
líquido, distribuído linearmente. Também foi proposto um reajuste de 14% para
os vales-refeição e alimentação.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários de São
Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos
Bancários, Juvandia Moreira, com esse índice, em 12 anos, será possível
acumular 20,83% de ganho real nos salários e 42,3% nos pisos. Para ela, esta
paralisação “foi uma das mais fortes dos últimos anos e a conquista foi
consequência da nossa luta e mobilização”.
Saiba Mais
Os bancos aceitaram abonar parte das horas não cumpridas durante a
greve e os funcionários vão trabalhar uma hora a mais até o dia 15 de dezembro.
São Paulo e região - Em São Paulo, os bancários da capital, de Osasco e de 15
municípios da região voltam ao trabalho hoje. Na assembleia, na tarde de ontem,
os trabalhadores decidiram aceitar a proposta Fenaban. A greve também foi
encerrada em 78 cidades de vários estados, entre as quais, Rio de Janeiro,
Porto Alegre, Belo Horizonte e Curitiba.
A oferta patronal foi apresentada na sexta-feira (23), em rodada
de negociações em São Paulo. No caso da correção dos vencimentos, houve uma
pequena elevação sobre a última proposta, definida em 8,75%, mas que foi
rejeitada pelos trabalhadores.
Alguns sindicatos promovem assembleias hoje (27) para decidir
sobre o retorno às atividades. (Ag. Brasil)
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