O
GUARDIÃO DA PALAVRA DITA NA SALA DE AULA
Por Vânia
Pontes (*)
A
publicação de um livro é sempre um marco importante na vida de uma pessoa. E,
tornar-se um escritor do próprio ofício, não é algo fácil. Tal escrita requer tempo e execução de um
longo projeto de vida, firmado na auto avaliação de ações diárias, bem como no
esforço e na dedicação de quem se arrisca a aprender todos os dias na sala de
aula.
Dessa
forma, o livro que temos nas mãos “Professor com prazer” é, em si, uma fonte de
diálogo constante. A cada página, escutamos vozes de diferentes lugares,
entrelaçadas pelo saber dialógico, cujo discurso vivencial gera, em cada
leitor, contínuas rupturas educacionais na contemporaneidade.
Entre
“vivência e convivência na sala de aula” encontramos a execução do projeto de
vida do Professor Leunam Gomes (foto). Sua grande preocupação na sala de aula foi
deixar que a palavra fluísse entre seus alunos. Na sua concepção, para haver
compreensão de qualquer saber é necessário existir experiência compartilhada
pela palavra dita. Assim sendo, o ser humano cria a si próprio, criando o
mundo, sendo agente da própria vida e da sociedade a qual pertence.
A
partir da análise da postura docente apresentada no livro “Professor com
prazer” passamos a perceber o quanto é significativo sermos professores
guardiões do diálogo na sala de aula. Conhecer o aluno por trás de suas
palavras é o que nos faz ser professor com prazer.
Muito
do que sou como professora foi o “guardião da palavra dita na sala de aula” que
plantou em mim. Enfim, ao Professor Leunam Gomes tudo o que cabe na palavra
GRATIDÃO!

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