quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

COLUNA WILSON BELCHIOR: Coisas do Mons. Fontenelle

Quando o Mons. Fontenelle deixou Viçosa do Ceará foi ser Vigário em Ipueiras.

Ouvi contarem em Sobral que, certa vez, encontrava-se o ilustre Monsenhor na Matriz de Ipueiras confessando fiéis, quando teve que se ausentar às pressas para ir ao banheiro.

Foi obrigado, assim, a deixar uma senhora que estava se confessando lhe esperando, sem terminar a confissão. Também sem obter o seu perdão e sem ouvir as penitências que ela teria que cumprir.

Preocupado com a humilde mulher que, no confessionário deixara, às pressas voltou. 

Porém, não mais a encontrou genuflexa como a deixara, o que não foi do seu agrado.

Insatisfeito e, diante da circunstância, achou por bem indagar aos presentes. Para tanto, foi ao altar e o fez da seguinte forma: 

“Onde está a mulher que roubou uma porca, que estava se confessando comigo e eu ainda não a perdoei?”

Ninguém na igreja se manifestou a respeito.




(*) Wilson Belchior é engenheiro civil, articulista, poeta e memorialista.  



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