Ouvi contarem em Sobral que, certa vez,
encontrava-se o ilustre Monsenhor na Matriz de Ipueiras confessando fiéis,
quando teve que se ausentar às pressas para ir ao banheiro.
Foi obrigado, assim, a deixar uma senhora que estava
se confessando lhe esperando, sem terminar a confissão. Também sem obter o seu
perdão e sem ouvir as penitências que ela teria que cumprir.
Preocupado com a humilde mulher que, no confessionário
deixara, às pressas voltou.
Porém, não mais a encontrou genuflexa como a
deixara, o que não foi do seu agrado.
Insatisfeito e, diante da circunstância, achou por
bem indagar aos presentes. Para tanto, foi ao altar e o fez da seguinte forma:
“Onde está a mulher que roubou uma porca, que estava se confessando comigo e eu ainda não a perdoei?”
“Onde está a mulher que roubou uma porca, que estava se confessando comigo e eu ainda não a perdoei?”
Ninguém na igreja se manifestou a respeito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário