“Daqui não saio, daqui ninguém me tira...”

E nesses dias essa marchinha me
veio à memória por conta da seguinte indagação novamente de um leitor: Por que os
políticos deste País não mais conseguem cumprir seus planos de governo em
quatro anos?
Repito aqui a mesma resposta dada
no ano passado a outro leitor da Coluna que pergunto a mesma coisa: Para mim,
nenhum mistério. E até acrescento: Essa “necessidade” de mais tempo é a
desculpa esfarrapada de muitos políticos que brigam com unhas e dentes para se
perpetuar no poder.
Como temos o hábito de sintetizar
tudo no número três, talvez querendo nos resguardar na Santíssima Trindade,
respondi-lhe na seguinte ordem:
1º) A sede por poder, por
reconhecimento é a explicação primeira dessa batalha pela reeleição;
2º) Os altos salários, a reduzida
jornada de trabalho e as inúmeras vantagens com que o brasileiro comum não tem
direito nem de sonhar;
3º) E, por último, – essa não é
tão comum a todos os candidatos -, a vontade de fazer alguma coisa pelo povo.
Depois, pelo telefone, o leitor
retrucou: “Mas existem candidatos que já são poderosos, ricos e que já fazem,
pelo menos, alguma coisa pelo povo. Por que insistem em reeleger-se?”
Aí foi o jeito dar ciência de três
coisinhas àquele leitor que, para mim, é um eleitor consciente. Disse-lhe,
então:
- A medida do ter (poder,
dinheiro, força ...) nunca enche;
- A medida do ser (rico, poderoso,
paparicado...) também não;
- Agora, a medida do fazer (o
bem), no caso de quem visa algo (o voto) em troca, geralmente é saciada depois
de ofertadas as primeiras migalhas àqueles que necessitam delas. Daí pra
frente, já que o “caridoso” conseguiu o que queria, é só o ser e o ter que
interessam a eles... políticos, sim, senhor.
Portanto, amigo leitor, não se
iluda: aprenda a votar bem. Ainda é tempo. Outubro está bem aí e muita gente
virá até você com sorrisos amarelos, tapinha nas costas e com as mais absurdas
promessas. E mais: alguns descobrirão parentesco com você onde menos se espera;
e, principalmente, todos estarão se apresentando como salvador da Pátria.
E, diante disso, lembre
sempre:
QUEM É, QUEM TEM, QUEM FAZ, QUEM
SABE NÃO PRECISA PROPAGAR. ISSO JÁ ESTÁ IMPLÍCITO NO SEU COMPORTAMENTO, NAS
SUAS OBRAS E SOMENTE AOS OUTROS COMPETE DIVULGAR E ENALTECER”.
Fique atento!
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