Mas viva o Brasil!
Na quinta-feira (14) começou a 21ª Copa do Mundo de Futebol, na Rússia,
mas nossa Seleção só estreará no domingo (17), às 15h, contra a Suíça, na Arena Rostov (Rostov do Don). E, diferentemente
de outras copas, a empolgação dos brasileiros ainda não decolou e há até quem
diga que possivelmente assim permanecerá.
Os motivos
elencados são diversos: a decepção pela derrota (7 x 1) para a Alemanha na
última Copa; o esnobismo de alguns atletas; a supervalorização e até o
endeusamento de outros pela mídia. Mas, principalmente, a descrença da
população em seriedade no país, haja vista a corrupção institucionalizada na
política, nas administrações, na segurança, em setores da justiça, nos esportes
(escândalos de corrupção na CBF, por exemplo), enfim, em quase todas as áreas.
Nas outras edições da Copa, os jogos do Brasil transformavam-se em
oportunidade para se exercitar uma das facetas do patriotismo: pintavam-se o
chão e muros das ruas; o verde e o amarelo era a cor da indumentária de todas
as idades; essas cores enfeitavam cordões estendidos nos postes, árvores, além
de bandeiras e adesivos estampados em veículos. Também saltava aos olhos a
emoção de maior parte da população ao ouvir nosso Hino Nacional cantado por
milhares de vozes nos estádios. Outros brasileiros, fora do campo no restante
do mundo, também o entoavam diante da televisão, do radinho, do computador ou do
telefone celular. Vale ressaltar que quem ontem não fazia assim; quem hoje não
torce, ou até “torce contra”, não seja patriota. Patriotismo é algo bem mais
profundo que isso.
Agora, não resta
dúvida que esse belíssimo gesto de civismo é, por demais, contagiante. Além
disso, encoraja nossos atletas e também empolga não apenas brasileiros, pois
incita os estrangeiros a nos imitar quando cantam seu símbolo sonoro. Diante
disso, pergunto: por que não aproveitar mais intensamente essa “injeção” para
estimular os brasileiros a também lutar contra os sérios problemas sociais que
os massacra, contra essa corrupção que corrói o Brasil? Nossos símbolos
e, especialmente, o Hino e a Bandeira nada têm a ver com os desmandos que vêm
ocorrendo.
Lamentavelmente, uma das únicas oportunidades em que se usam esses símbolos têm sido momentos que antecedem jogos da Seleção e de grandes clubes, além de algumas solenidades políticas. Foi-se o tempo em que até os cadernos escolares estimulavam cantarolar a obra de Joaquim Osório Duque Estrada e Francisco Manuel da Silva.
Lamentavelmente, uma das únicas oportunidades em que se usam esses símbolos têm sido momentos que antecedem jogos da Seleção e de grandes clubes, além de algumas solenidades políticas. Foi-se o tempo em que até os cadernos escolares estimulavam cantarolar a obra de Joaquim Osório Duque Estrada e Francisco Manuel da Silva.
É claro e evidente que patriotismo vai muito além de cantar hinos,
marchar ou conhecer símbolos cívicos. O interesse em fazer isso deve surgir de
livre e espontânea vontade e deve ser praticado de forma responsável e
consciente. Estimulado, sim, e sem obscurecer a realidade dos fatos; que jamais
essa atitude seja transformada em “obrigação legal”. Pena que essa última opção
tem sido a preferida da maioria dos governantes e autoridades do ensino, numa ineficaz
tentativa de implantar patriotismo na população.
Sugiro que, de forma civilizada e ordeira, essa equivocada forma de
ensinar civismo seja combatida e rejeitada. Pois, além de não surtir efeito,
sua imposição só causa insatisfação, revolta e a desobediência. Que fique bem
claro: Conhecer melhor nossos símbolos (Bandeira, Armas, Selo e Hino),
respeitá-los, defendê-los e reverenciá-los é um excelente exercício de
cidadania que faz bem a todos.
MAS INSISTO: Desde que seja praticado de forma que
não nos aliene da realidade que nos cerca. Desde que não nos prive de nos
indignar contra o que há de errado. E que esse exercício de cidadania seja
praticado de maneira que nos estimule a tudo fazer para promover as correções
necessárias. Salve a nossa Seleção! Que venham a Suíça e outras... E que venha
principalmente o hexacampeonato!
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E viva Emanuela!
Na quarta-feira (20) será dia de eu voltar no tempo e retornar
mentalmente à cidade de Pedreiras (MA). Lá, Deus entregou a mim e a Socorro
nossa primogênita Emanuela. Quatro anos depois veio Jéssica, que continua
conosco e, dois anos depois dessa, Deus resolveu ficar com Priscila a doze dias
do seu nascimento. Atualmente, minha doce aniversariante atua no INSS/Sobral,
onde desfruta do carinho e do respeitado dos colegas e clientes.
Antecipadamente, eu, Socorro, Jéssica, Alverne e Julinha (esposo e filha
de Manu, respectivamente), demais familiares e amigos desejamos muita paz,
saúde, felicidade e muito sucesso em sua vida pessoal e profissional. Tudo isso
sob as bênçãos e proteção de Deus, que nela plantou outra sementinha que nos
alegrará mais ainda daqui a sete meses. Obrigado por tudo, filha! Parabéns,
Emanuela!
Ao
mar
O rio Acaraú deságua
no mar exatamente na cidade que tem o seu nome.
Você sabe?
Quando se instalou em
Sobral a primeira Câmara de Veeadores? Resposta na Coluna de amanhã.
É mesmo, né?
“A justiça atrasada não é justiça, senão
injustiça qualificada e manifesta." (Rui Barbosa)
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