A taxa de
desemprego no Brasil teve um aumento de 12,7% no trimestre finalizado
em março, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira (30).
Pesquisa
mostra que a alta atinge 13,4 milhões de pessoas. Esta é a maior
taxa desde o trimestre terminado em maio de 2018, quando também registrou
crescimento de 12%.
Números do estudo - A população
desocupada (13,4 milhões) cresceu 10,2% (mais 1,2 milhão de pessoas) frente ao
trimestre de outubro a dezembro de 2018 (12,2 milhões). Em relação a igual
trimestre de 2018 (13,6 milhões), a variação não foi estatisticamente
significativa.
A população
ocupada (91,9 milhões) caiu -0,9% (menos 873 mil de pessoas) em relação ao
trimestre de outubro a dezembro de 2018 e cresceu 1,8% (mais 1,6 milhão de
pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.
A população
fora da força de trabalho (65,3 milhões) ficou estável frente ao trimestre de
outubro a dezembro de 2018 (65,1 milhões) e subiu 1,0% (mais 649 mil pessoas)
frente ao mesmo trimestre de 2018 (64,6 milhões).
A taxa de
subutilização da força de trabalho (25,0%) no trimestre encerrado em março de 2019
é recorde da série histórica iniciada em 2012, com alta de 1,2 p.p. em relação
ao trimestre anterior (23,8%). No confronto com o mesmo trimestre móvel do ano
anterior (24,6%), a variação não foi estatisticamente significativa.
A população
subutilizada (28,3 milhões) é recorde da série, com altas em ambas as
comparações: mais 5,6% (1,5 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior
e de 3,0% (mais 819 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.
O número de
pessoas desalentadas (4,8 milhões) subiu em ambas as comparações: mais 3,9%
(180 mil pessoas) em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2018 e mais
5,6% (256 mil pessoas) em relação ao mesmo de 2018. O percentual de pessoas
desalentadas (4,4%) manteve o recorde da série e teve variação significativa
nas duas comparações: mais 0,1 p.p. em relação ao trimestre anterior (4,3%) e
mais 0,2 p.p. contra o mesmo trimestre de 2018 (4,2%).
O número de
empregados no setor privado com carteira assinada (exclusive trabalhadores
domésticos) foi de 32,9 milhões de pessoas, ficando estável em ambas as
comparações. Já o número de empregados sem carteira assinada (11,1 milhões)
caiu (-3,2%) em relação ao trimestre anterior (menos 365 mil pessoas) e subiu
4,4%, (mais 466 mil pessoas) comparado ao mesmo trimestre de 2018.
A categoria
dos trabalhadores por conta própria (23,8 milhões) ficou estável em relação ao
trimestre anterior e cresceu 3,8% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior
(mais 879 mil pessoas).
O rendimento
médio real habitual (R$ 2.179) ficou estável em ambas as comparações. A massa
de rendimento real habitual (R$ 205,3 bilhões) ficou estável contra o trimestre
anterior e cresceu 3,3% em relação ao mesmo trimestre de 2018. (Jornal do Brasil)
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