
Como se sabe, a maioria dos
brasileiros mostra-se envergonhados ou medo quando precisam exercer a
cidadania. Ou seja, o cidadão não reclama o seu direito, deixa-se enganar pelo
maquiavelismo da política que nega o direito de uma vida digna a milhões de
pessoas pobres.
E é neste item que vive à
ideologia salvacionista espelhadas no protecionismo cômodo do paliativo da
esmola, já comprovada pela prática da atuação do sistema político, econômico e
social, em todos os setores da sociedade brasileira.
Esse superficialismo está
relacionado com muitos dos problemas institucionais e a mediocridade política,
que está no controle e poder político, como velhas raposas de grupos de elites
de corrupção, alienação e concentração do bem público no patrimônio particular,
cabe ao cidadão honesto de exercer sua cidadania, pois só há dois meios de
libertação econômica e político, a cidadania ou a miséria.
Se a ditadura castrou o sonho,
a esperança e o ideário de uma consciência nacional de identidade e liderança
de centenas de brasileiros. Hoje, ao povo cabe o exercício da cidadania, contra
o novo discurso demagogo das mídias políticas, do maquiavelismo dogmático do
diálogo unilateral e das práticas oficiais de um regime capitalista cavernoso.
Só para ilustrar, dentre muitos, veja um triste exemplo:
A Previdência pública e
universal, ampliada pela Constituição Cidadã de 88, está tecnicamente falida,
com a vela na mão, padre na cabeceira e pedindo salvação, através de uma justa
reforma. Mas, a injustiça social, já disse que a massa da contribuição não pode
alcançar a carga dos benefícios desejados. O pior é que ainda tem advogados maquiavélicos
com suas ações imorais e maléficas em nome da justiça social, que constitui o
direito da aposentadoria do trabalhador, trata como se ela não fosse um direito
do cidadão, vitimando o próprio cidadão, que se aposenta já devendo a metade do
seu aposento, pelos trabalhos advocatícios.
Além deste notório exemplo, temos
o corporativismo, estimulado pela onda do salve-se quem puder. E muitas desses
corporativistas se abriram o que parece na máfia, como filosofia, se protegendo
e reciprocidade, com decisão de vantagens, conivência.
Nessa batalha da ponte, além
destes e de tantos outros exemplos, a que vai decidir é a cidadania. Temos tudo
por fazer, começando pela cidadania da pá-virada: é do Brasil uma das piores
concentrações de renda do mundo, o capitalismo brasileiro é um dos mais
selvagens. Os grandes empresários são os maiores sonegadores. Por isso,
precisamos do exercício da cidadania.
O bem da verdade é preciso ser
dito que o Brasil faz pouco tempo que se livrou da ditadura. Vale observar
ainda que não somente a opressão inibe o exercício da cidadania. O paternalismo
e a tutela do Estado também, mas, consola-nos saber que, há excepcionalmente,
instituições que não comungam desse processo vertiginoso de exclusão social.
Ainda de acordo com o Eduardo,
é possível triunfar o mal, com a omissão dos bons cidadãos. As escolas, que
deveriam ter a responsabilidade principal de educar para a cidadania, são
omissas em relação a isso. O conceito de cidadania não vai além da explicação
do seu significado literal. Por isso, é preciso ser necessário alargar a ideia
de cidadania para abrir novas possibilidades para diminuir a desigualdade social.
Ilustraremos isso com um
exemplo: em Massapê. Um grupo de pessoas inspiradas, ao que parece pelo sucesso
de sua primeira e importante ação de cidadania, o grupo criou um fórum
permanente, em busca de uma consciência de cidadania,
Portanto, em qualquer parte do
mundo, os direitos políticos dizem respeito à deliberação do cidadão sobre a
sua vida; à livre expressão de pensamento; às práticas políticas e religiosas e
muitos mais. Para o pleno exercício da cidadania, porém, relacionam-se a
convivência com os outros cidadãos em organismos de representação direta, como
os sindicatos, os partidos políticos, a igreja, os movimentos sociais, as
escolas e outros. Resistindo a imposição de poderes, através de movimentos pacíficos.
Assim sendo, podemos ser
otimistas em relação à minimização nestes problemas, e devemos ajudar neste
sentido com nosso próprio exemplo de vigilância e com mais ação de cidadania,
não compactuando, não favorecendo atos de esperteza nociva.
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