O Ministério da Educação (MEC) conclui
nesta sexta-feira (12) a primeira capacitação para a implementação das
escolas cívico-militares, que reuniu 170 profissionais da educação e
representantes de estados e municípios em Brasília. O curso contou com palestras
e oficinas sobre o projeto político-pedagógico das escolas, normas de conduta,
avaliação e supervisão escolar, além da apresentação das regras de
funcionamento das escolas e as atribuições de cada profissional.
Ao todo, 216 escolas devem aderir ao sistema até
2023, sendo 54 no próximo ano. “Com mais disciplina, vai dar chance ao
professor para poder trabalhar melhor”, diz a diretora Regina Sthela, que
participou da capacitação.
Diretora de uma escola de São Luís, Bárbara
Costa espera que o programa proporcione melhora na infraestrutura. “A
minha expectativa é que melhore nessas áreas, estrutura física, disciplina.”
Segundo o MEC, a capacitação tem o objetivo de
contribuir para a melhoria da educação básica do Brasil com um modelo centrado
na melhoria de gestão nas áreas educacionais, didática-pedagógica e
administrativa. O sistema é baseado em levar o ensino dos colégios militares do
Exército, das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares a outras
estruturas do país.
O subsecretário de Fomento às Escolas
Cívico-Militares do MEC, Aroldo Cursino, afirmou que o modelo deve ser adaptado
para cada região e observar as peculiaridades dos municípios. “Nós precisamos
resgatar nos jovens a sua capacidade de ser protagonista da sua vida por
intermédio da educação”, complementou.
De acordo com o MEC, o treinamento também busca
abrir espaço para o aprimorar as diretrizes do programa. A capacitação foi
destinada a diretores e coordenadores de escolas. Esses educadores vão atuar
como pontos focais de secretarias estaduais e municipais de Educação, que
trabalharão como multiplicadores da informação nas regiões em que atuam.
Cerca de mil militares da reserva das Forças
Armadas, policiais e bombeiros militares da ativa vão atuar na gestão
educacional das instituições. Em 2020, o MEC vai destinar R$ 54 milhões para
implementar o programa em 54 escolas, sendo R$ 1 milhão para cada instituição. (Ag.
Brasil)
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