Ontem,
o Fantástico (Globo) apresentou uma entrevista mostrando a rapidez com que se
constroem prédios na China, como um enorme hospital em 10 dias e, bem antes, um
prédio de 55 andares em 19 dias. Depois de tomar conhecimento disso, empolgado,
disse-me um amigo: Ah, se hoje mesmo o Brasil inventasse de fazer rápido assim
também!”
Queira, não! Queira, não!
Foi o
que eu disse, pondo por terra seu ingênuo. Primeiro, a tecnologia largamente
usada por lá ainda engatinha por aqui. Em segundo lugar, querer muita rapidez
usando os recursos que temos por aqui é o mesmo que liberar edificações nos
moldes com que foram feitos o Palace II e os de Muzema, no RJ, e outros que
vieram abaixo.
Ocorre que...
Na
China, além de haver dinheiro de sobra para tais investimentos, a tecnologia muito
usada (peças pré-fabricadas) está bem à frente da nossa tradicional alvenaria.
Além disso, por lá há realmente seriedade e o compromisso da parte de quem constrói
(governo ou particulares) e de quem fiscaliza. Infelizmente por aqui, até
alguns “responsáveis” por certas obras nelas não confiam.
Sai de baixo!
Conta-se
que um engenheiro recém-formado comandava a construção de uma ponte, que já estava
em seu acabamento. Passando pela obra e vendo-o todo eufórico, um engenheiro
mais velho e experiente perguntou: “Tens coragem de passar por baixo desta
ponte?” Sem titubear, o outro respondeu: “Nem por cima, companheiro!”
Só terra?
Há anos que
a questão da reforma agrária se arrasta lentamente. O que tem sido o maior
empecilho é a ganância dos grandes latifundiários, muitos dos quais sem tornar
a terra produtiva. Agora, limitar a reforma agrária apenas à pura e simples
doação de terras não funcionará.
Soterra
Não sendo
oferecidos aos rurícolas assistência técnica e subsídios para trabalhar a
terra, repetir-se-á o que ocorreu quando da libertação dos escravos. Eles
ficaram livres, mas sem ter e sem saber o que fazer; para muitos, a situação
piorou. Resumindo: doar só terra soterra o sonho de milhões de homens do campo.
Recomendadíssimo!
“Nascente”
é o CD de Vicente Lopes (VL), engenheiro, cantor e compositor sobralense, que
recomendo. Com doze belíssimas composições VL ratifica que o Ceará é realmente
terra de grandes músicos. Nele, o autor de “Lagoa de aluá” (c/Climério e
Ednardo) demonstra seu imenso talento de compositor e sua inconfundível forma
de interpretar.
CONTATOS COM VICENTE LOPES: (88) 99289-7316.
S.O.S Rio Acaraú
“A serra
das Matas chora seu filho nu/Sem sombra, sem a mata verde/O que há de ser do rio
Acaraú...” Assim começa “Nascente” do CD de mesmo nome. Através dela Vicente
Lopes, autor e intérprete, narra a penosa situação de morte lenta e gradativa
por que passa o Rio Acaraú. É um angustiante pedido de socorro. Acudam nosso
Acaraú!
Clique e ouça "Nascente"
Açude
Com nome oficial de Aires de
Sousa, o açude Jaibaras foi construído sobre o leito do rio Jaibaras pelo
Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) no distrito sobralense
de meso nome. Sua capacidade de armazenamento é de 104.430.000 m³. Sua
construção foi iniciada em 1932 e a inauguração ocorreu no dia 6 de maio de
1936.
Sobralidade em gotas
Qual o antigo nome da Rua Mons.
José Ferreira, que fica na margem esquerda do rio Acaraú? Resposta amanhã.
É mesmo, né?
“A
liberdade não é um luxo dos tempos de bonança; é, sobretudo, o maior elemento
de estabilidade das instituições.” (Rui
Barbosa)
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