O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, reforçou nesta segunda-feira (30) que o Brasil precisa levar o aumento no número de casos de Covid-19 a sério.
“O Brasil teve seu ápice em julho. O número de casos estava diminuindo, mas em novembro os números voltaram a subir. O Brasil precisa levar muito, muito a sério esses números. É muito, muito preocupante”, disse Tedros.
Na semana passada,
dados do Imperial College de Londres apontaram que a taxa de transmissão do
novo coronavírus foi a maior desde maio. O
índice estava em 1,30 – cada 100 pessoas contaminadas transmitem o vírus para
outras 130 pessoas.
A última vez que a
taxa de transmissão no Brasil esteve tão alta foi na semana de 24 de maio,
quando atingiu 1,31, segundo dados levantados pelo G1. O valor
máximo possível naquela data, considerando a margem de erro, foi de 1,34.
“Precisamos controlar os casos e manter os números baixos. Os países precisam atacar os casos que ressurgem para que eles não se propaguem. Essa é a recomendação para todos os países. Uma vez que você reduz o número de casos, você precisa manter esse número baixo”, completou a líder técnica da entidade, Maria van Kerkhove.
Segundo
levantamento do consórcio de veículos de imprensa, o Brasil tinha, até as 13h
desta segunda-feira (30), 172.866 14 14
Casos
de SRAG voltam a crescer
Levantamento da Fiocruz apontou, pela
primeira vez desde julho, uma tendência
de aumento para todo o país nos casos de síndrome respiratória aguda grave
(SRAG), segundo a última atualização do boletim de monitoramento semanal
Infogripe, do dia 24 de novembro.
As tendências de
aumento nos casos já vinham sendo apontadas pela Fiocruz há várias semanas em
um número crescente de capitais, mas esta é a primeira vez que esse aumento é
sinalizado para todo o território brasileiro.
A última vez em
que uma tendência de crescimento havia sido indicada foi na semana de 28 de
junho a 4 de julho.
(G1)
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