quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Com taxa de transmissão em alta, Brasil ultrapassa 170 mil mortes pela covid

Brasil registrou 630 mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas, fazendo total de óbitos pela doença chegar a 170.115, segundo boletim desta terça-feira (24) do Ministério da Saúde.

De acordo com a pasta, foram confirmados 31.100 novos casos da covid-19. Ao todo, 6.118.708 pessoas já foram contaminadas pelo vírus.

Dados do Imperial College divulgados nessa terça-feira (24) indicam que a taxa de transmissão do coronavírus no Brasil é a maior desde maio, alcançando no momento 1,30. A taxa se refere a semana que começou no dia 23 de novembro (segunda-feira).

Alta de internações

Isso significa que cada 100 pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras 130 pessoas. Ou seja, a covid-19 está em expansão. Há alguns meses a taxa de transmissão chegou a ficar abaixo de um.

Alguns especialistas afirmam que o país já vive uma segunda onda do vírus. Em muitas cidades há um aumento do número de internações pela doença.

Na cidade do Rio de Janeiro, a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) para covid-19 pelo Sistema Único de Saúde (SUS) chegou a 92%. É a maior ocupação desde 12 de junho, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

Plano de vacinação

Nesta terça-feira (24), o ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), defendeu que o governo federal apresente um plano de vacinação para combater a epidemia no país.

O magistrado é relator de ações de partidos de oposição que pedem para o governo apresentar plano de aquisição de vacinas, contemplando todas as opções viáveis, e adote todos os procedimentos administrativos para a compra dos imunizantes. O julgamento sobre a questão será iniciado no dia 4 de dezembro.

"Diante da possibilidade concreta de que as diversas vacinas, em breve, completarão com sucesso os respectivos ciclos de testes, mostrando-se eficientes e seguras [...] constitui dever incontornável da União considerar o emprego de todas elas no enfrentamento do surto da covid-19, não podendo ela descartá-las, no todo ou em parte, salvo se o fizer - e sempre de forma motivada - com base em evidências científicas sobre a sua eficácia, acurácia, efetividade e segurança, bem assim com fundamento em avaliação econômica comparativa dos custos e benefícios", disse o ministro em sua decisão.(JB/Ag. Sputnik Brasil)

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário