Especialistas que assessoram a agência sanitária americana, a Food and Drug Administratin (FDA), recomendaram nesta quinta-feira (10/11) a aprovação emergencial da vacina contra o coronavírus prodizido pelas farmacêuticas Pfizer-BioNTech.
.A decisão é resultado de um encontro que reuniu 23
consultores, cuja pauta era avaliar se os benefícios da vacina superam os
riscos.
A vacina da Pfizer-BioNTech já foi aprovada para
uso do público no Reino Unido, Canadá, Bahrein e Arábia Saudita.
O tratamento ainda precisa ser aprovado formalmente
pela direção do FDA, o que é esperado para os próximos dias.
A recomendação do comitê vem um dia depois de os
Estados Unidos registrarem mais de 3 mil mortes nas últimas 24 horas — o maior
número de óbitos em um dia já documentado no mundo.
Alex Azar, secretário de saúde dos EUA, disse na
quarta-feira que, depois da reunião, "poderíamos ter uma vacina em poucos
dias e fornecê-la aos mais vulneráveis na próxima semana".
A Operação Warp Speed, o programa de distribuição
de vacinas do governo federal americano, prevê que as entregas das doses podem
começar dentro de 24 horas após a aprovação.
A Pfizer planeja ter 6,4 milhões de doses prontas
para os EUA em sua primeira rodada, no final de dezembro; como são necessárias
duas injeções por pessoa, isso é suficiente para três milhões de pessoas. A
população total dos EUA é de 330 milhões.
Representantes dos Centros de Controle e Prevenção
de Doenças (CDC) dizem que os 21 milhões de trabalhadores de saúde do país
devem ser priorizados, assim como os 3 milhões de idosos vivendo em asilos.
Mas há mais dúvidas sobre como deve ser a
distribuição nos Estados para outros grupos, que não estão sob alto risco —
cuja imunização deve acontecer a partir do primeiro trimestre de 2021.
Uma segunda vacina, desenvolvida pela farmacêutica
Moderna, também está tendo aprovação emergencial avaliada nos EUA. Como a
vacina Pfizer, ela requer duas doses por pessoa. (BBC)
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