Jorge
Kajuru
Ao
mesmo tempo que anunciou que está na disputa pela presidência, Kajuru adiantou
que vai apoiar a candidatura de Simone Tebet.
De
acordo com o senador, seu nome foi lançado como forma de “marcar posição” em
pronunciamento que fará no dia da eleição como protesto à atual Presidência do
Senado.
—
Quando terminar eu direi o seguinte: não sou candidato, vocês aí podem ter
melhores qualidades do que eu, mas vocês não têm uma qualidade que eu tenho:
chama-se coragem — afirmou.
Lasier
Martins
Último
a entrar na disputa, Lasier é advogado e jornalista. Foi eleito senador em 2014
e atualmente é o 2º vice-presidente do Senado, eleito em 2019.
—
Coloco meu nome em fidelidade aos princípios do partido, o Podemos, contra as
velhas práticas do toma lá, dá cá, que é o que está acontecendo com o candidato
oficial, através da discriminação na oferta de emendas extras, o que equivale a
dizer compra de votos. Além de imoral, tira a independência do Senado, que o
subordina ao presidente da República — disse o senador, acrescentando que
defende a prisão em segunda instância, que não seria defendida pelo candidato
apoiado pelo governo, Rodrigo Pacheco.
Major
Olimpio
O
senador Major Olimpio justifica sua candidatura por entender que o presidente
da República, Jair Bolsonaro, tem se aproximado do PT, que apoia a candidatura
de Rodrigo Pacheco. O parlamentar espera contar com o apoio do grupo que
compõem o Muda Senado, mas reconhece que tem poucas chances.
“Vou
disputar a eleição para presidente do Senado com a mesma sensação do time que
entra em campo sabendo que o adversário tem vantagens (cargos e emendas) e tem
o juiz como seu parceiro”, declarou em nota.
Rodrigo
Pacheco
Rodrigo
Pacheco lançou sua candidatura por meio de um manifesto em que se compromete,
entre outras coisas, a garantir as liberdades, a democracia, as estabilidades
social, política e econômica do Brasil, bem como a segurança jurídica, a ética
e a moralidade pública, com respeito às leis e à Constituição. O senador
ainda defende a pacificação da sociedade e a independência do Senado. Outro
compromisso assumido foi o atendimento à crise sanitária do país em decorrência
da covid-19, tanto do ponto de vista da saúde pública como da economia, gerando
emprego e renda.
O
senador tem 44 anos, é advogado e foi o mais jovem conselheiro federal da
Ordem dos Advogados do Brasil, entre 2013 e 2015. Cumpriu um mandato como
deputado federal por Minas Gerais (2015-2019) e foi presidente da Comissão e
Constituição e Justiça da Câmara. No Senado, também atuou como vice-presidente
da Comissão de Transparência e Governança (CTFC). Pacheco recebeu o apoio
formal de nove partidos: DEM, PT, PP, PL, PSD, PSC, PDT, Pros e Republicanos.
Simone Tebet
Simone
Tebet é advogada e filha do ex-presidente do Senado Ramez Tebet (1936-2006).
Ela iniciou a carreira política em 2002, como deputada estadual, após trabalhar
12 anos como professora universitária. Em 2004, foi a primeira mulher eleita
para o executivo municipal e em 2008 foi reeleita para a prefeitura de Três
Lagoas (MS). Também foi a primeira mulher a assumir o cargo de vice-governadora
de Mato Grosso do Sul, na gestão do então governador André Puccinelli, em 2011.
Foi ainda Secretária de Governo entre abril de 2013 e janeiro de 2014.
Anunciada como candidata primeiramente pela bancada do MDB, ela anunciou na
quinta-feira (28) que disputa o cargo de forma independente.
—
Nos momentos mais difíceis da nossa história, o Senado Federal e o Congresso
Nacional acharam a saída dentro das instituições, dentro da democracia e do
estado democrático de direito e agora não vai ser diferente — afirmou a
senadora.
(Fonte:
Agência Senado)
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