O valor a ser pago pelos consumidores, porém, será informado somente na próxima terça-feira (29), data em que a atualização dos valores das bandeiras será deliberada pela diretoria da Aneel, acrescentou a agência.
A bandeira mais custosa do sistema da agência já havia sido adotada em junho, até então com custo adicional de R$ 6,243 para cada 100kWh consumidos.
O acionamento da bandeira vermelha patamar 2 ocorre diante da grave crise hídrica enfrentada pelo Brasil, que afeta as operações de geração de energia hidrelétrica e obriga um acionamento maior de recursos termelétricos, mais custosos.
"Em junho, as afluências nas principais bacias hidrográficas do SIN (Sistema Interligado Nacional) estiveram entre as mais críticas do histórico", disse a Aneel em comunicado.
"Julho inicia-se com mesma perspectiva hidrológica desfavorável, com os principais reservatórios do SIN em níveis consideravelmente baixos para essa época do ano."
A agência acrescentou
que a conjuntura pressiona os custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) e
o preço da energia no mercado de curto de prazo (PLD), as duas variáveis que
determinam a cor da bandeira tarifária, levando à necessidade do acionamento da
bandeira vermelha patamar 2. (JB/Folhapress)
Nenhum comentário:
Postar um comentário