Pesquisas
dos mais importantes e reconhecidos órgãos e autoridades de todo o mundo de
saúde já concluíram que o
medicamento é ineficaz contra a Covid.
O telegrama enviado pelo Ministério
das Relações Exteriores fazia uma transcrição do telefonema entre Bolsonaro e o
primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, no dia 4 de
abril do ano passado.
Na conversa, Bolsonaro pediu para
acelerar a liberação dos insumos para as empresas EMS e Apsen para a produção
de hidroxicloroquina no Brasil.
O diálogo foi publicado pelo jornal
"O Globo".
Bolsonaro fez o
pedido logo no início da conversa.
"Entrarei diretamente no
assunto. Temos tido resultados animadores no uso de hidroxicloroquina para o
tratamento de pacientes com Covid-19", disse o presidente sem citar a
origem dessa informação.
Ele seguiu:
"Estou informado de um
carregamento de 530 quilos de sulfato de hidroxicloroquina que está parado na
Índia, à espera de liberação por parte do governo indiano. Esse carregamento
inicial de 530 quilos é parte de uma encomenda maior, e foi comprado pela
EMS", disse Bolsonaro.
Ele pediu também mais carregamentos
destinados a uma outra empresa brasileira, a Apsen.
E conclui que: "Esse é um
apelo humanitário que poderá salvar muitas vidas no Brasil."
O primeiro-ministro da Índia
respondeu em seguida que: "A Índia com certeza fará todo o possível para
ajudar o Brasil."
Cinco dias depois, Bolsonaro
publicou em uma rede social um agradecimento a Narendra Modi.
"Nossos agradecimentos ao
primeiro-ministro da índia @narendramodi , que, após nossa conversa por
telefone, o primeiro ministro liberou o envio ao Brasil de um carregamento de
insumos para produção de hidroxicloroquina", escreveu o presidente. (G1)
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