O baricitinibe já havia sido aprovado pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como tratamento para casos graves da
doença e teve recomendação de incorporação da Comissão Nacional de Incorporação
de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). Durante o processo de
análise da Conitec, o tema foi submetido à consulta pública, entre os dias 15 e
24 de março, para contribuições de especialistas e da sociedade em geral.
A recomendação final da comissão, favorável à
incorporação, foi tomada em reunião extraordinária, convocada na última
quarta-feira (30). Os estudos analisados pela comissão apontam que o uso do
medicamento pode contribuir para uma redução significativa de mortes por
covid-19 de pacientes adultos hospitalizados e que necessitam de oxigênio por
máscara ou cateter nasal, ou que precisam de alto fluxo de oxigênio ou
ventilação não invasiva.
O baractinibe é um medicamento que atua sobre o
sistema imune, auxiliando no processo de recuperação de quadros inflamatórios.
De forma mais específica, ele diminui a ação da interleucina-6 (IL-6),
substância ligada à ocorrência de reações inflamatórias geradas por diversas
doenças e se apresenta com níveis elevados em casos mais graves da doença. (Ag.
Brasil)
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