Segundo o ministro, ninguém e nada
interferirá na Justiça Eleitoral, e em um trocadilho com as Forças Armadas,
disse que quem cuida das eleições são as "forças desarmadas".
"País e sociedade agradecem. Vamos ter
dia 2 de outubro, o Brasil terá eleições limpas, seguras, com paz e segurança.
Ninguém e nada interferirá na Justiça Eleitoral. Não admitirmos qualquer
circunstância que impeça o brasileiro de se manifestar [...]. Quem trata de
eleição são forças desarmadas e, portanto, dizem respeito à população civil que
de maneira livre e consciente escolhe seus representantes. Logo, diálogo sim,
colaboração sim, mas a palavra final é da Justiça Eleitoral", afirmou.
As declarações do presidente do TSE aconteceram
durante visita à sala do tribunal onde estão sendo realizados testes de
segurança nas urnas eletrônicas.
"Quem vai ganhar as eleições é a
democracia. Nós vamos diplomar os eleitos e isso certamente acontecerá. Há
muito barulho, mas esse tribunal opera com racionalidade técnica",
acrescentou.
Nos últimos dias, Fachin tem feito
contraponto às tentativas do presidente, Jair Bolsonaro (PL) sem provas,
levantar suspeitas sobre a confiabilidade das urnas.
O ministro disse ainda que a Justiça
Eleitoral não vai se dobrar a quem quiser tomar as rédeas das eleições. "A
Justiça Eleitoral está aberta a ouvir, mas jamais estará aberta a se dobrar a
quem quer que queira tomar as rédeas do processo eleitoral", completou. (JB/Ag.
Sputnik Brasil)
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