"Fachin é marxista-leninista. Advogado do MST.
Esse mesmo ministro, o Fachin, semana passada se reuniu com dezenas de
embaixadores. Quem trata de política externa sou eu e o ministro Carlos França.
Isso é um crime que ele fez", disse.
O presidente voltou a dizer que não vai cumprir
decisão do STF, em caso de aprovação do novo marco temporal sobre a demarcação
de terras indígenas.
"Os índios estão do nosso lado. Não vou falar
a etnia. Apoiam projetos que permitem nas suas terras as minerações, entre
outras coisas. Decisão do Supremo não se discute, se cumpre. É isso? Eu sou o
capitão. E se eu chegar para o cabo na beira do abismo e dizer: salte. Eu tenho
duas alternativas se passar isso aí (marco temporal): entrego as chaves para o
Fux ou falo que não vou cumprir", disse.
Ontem, Bolsonaro disse que foi-se o tempo em que
decisões do STF eram cumpridas sem qualquer discussão. De acordo com ele, os
ministros da Corte querem prejudicá-lo.
“Eu fui do tempo em que ‘decisão do Supremo não se
discute, se cumpre’. Eu fui desse tempo. Não sou mais. Certas medidas saltam
aos olhos dos leigos. É inacreditável. Querem prejudicar a mim e prejudicam o
Brasil", disse.
Ao falar sobre o processo eleitoral deste ano,
Bolsonaro disse que não espera que as eleições sejam "limpas e
transparentes", mas disse que "duvida" de quem está "por
trás das máquinas", em referência à urna eletrônica.
"De máquina, eu não duvido. Mas de quem está
atrás da máquina, eu posso duvidar. Todos nós queremos eleições limpas e
transparentes", disse.
Forças Armadas: 'Guardiãs da Constituição'
Antes do almoço com empresário no centro do Rio,
Bolsonaro participou de uma formatura da Marinha. Em seu discurso, disse que o
País vive "um momento difícil" e que as Forças Armadas precisarão
tomar uma decisão em breve.
“Forças Armadas, guardiãs da nossa Constituição.
Forças Armadas, respeitadas e garantidoras da nossa democracia e da nossa
liberdade. Vivemos momentos difíceis, mas não podemos e não devemos nos
lamuriar por isso. Muito pelo contrário, devemos dar graças a Deus porque por
nós, hoje aqui presentes, todos nós, o futuro da nossa Pátria. E a nós caberá a
decisão, mais cedo ou mais tarde, porque temos realmente um futuro pela frente,
mas não o nosso, o dos nossos filhos e dos nossos netos.” (Rayanderson Guerra - Jornal do Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário