sexta-feira, 22 de março de 2024

ARTIGOS: VOZES SILENCIADAS - Desigualdade educacional entre os grupos marginalizados (Por Pedro Mariano*)


No Brasil, historicamente, a educação nem sempre foi acessível a todos. Durante grande parte da história do país, a educação esteve disponível apenas para uma parcela restrita da população, no caso, reservada às elites, predominantemente compostas por pessoas brancas. 


Além disso, poucas eram as oportunidades para as camadas mais pobres da sociedade, para mulheres, afrodescendentes e indígenas. 

Diante desta realidade, surge a questão: A educação voltada para a elite, foi benéfica à sociedade? 

A educação elitizada tradicionalmente, contribuiu para a manutenção do status, reforçando as hierarquias sociais e limitando as oportunidades de ascensão social para aqueles que não faziam parte da elite. A educação aristocrática, embora possa ter sido benéfica para os privilegiados, ajudou a excluir a grande maioria da população, perpetuando o ciclo de exclusão e marginalização.

Apesar dos avanços na ampliação do acesso à educação no contexto contemporâneo, persistem disparidades significativas envolvendo a população em situação de pobreza, comunidades rurais, minorias étnicas e raciais, pessoas com deficiência e a população LGBT+, que enfrentam barreiras econômicas, geográficas, culturais, sociais, discriminatórias e estigmáticas.

A educação, é mais do que um processo de mudança, é a transcendência pedagógica onde viabiliza instrução, conscientização e nutrição do saber comportamental e intelectual. A etimologia da palavra “educação” revela sua essência: “Fazer crescer”, “Guiar”, “Instruir”. Portanto, é imprescindível  que políticas e ações concretas sejam implementadas para enfrentar e superar as desigualdades educacionais, construindo assim uma sociedade mais justa e igualitária. 



(*)
Pedro Mariano - Membro Imortal da Academia Massapeense de Letras e Artes (AMLA), Acadêmico de Contabilidade, Pesquisador, Crítico Literário e Escritor de Artigos.

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