No Brasil, historicamente, a educação nem sempre foi
acessível a todos. Durante grande parte da história do país, a educação esteve
disponível apenas para uma parcela restrita da população, no caso, reservada às
elites, predominantemente compostas por pessoas brancas.
Diante desta realidade, surge a questão: A educação voltada para a elite, foi benéfica à sociedade?
A educação elitizada tradicionalmente, contribuiu para a manutenção do status, reforçando as hierarquias sociais e limitando as oportunidades de ascensão social para aqueles que não faziam parte da elite. A educação aristocrática, embora possa ter sido benéfica para os privilegiados, ajudou a excluir a grande maioria da população, perpetuando o ciclo de exclusão e marginalização.
Apesar dos avanços na ampliação do acesso à educação no contexto contemporâneo, persistem disparidades significativas envolvendo a população em situação de pobreza, comunidades rurais, minorias étnicas e raciais, pessoas com deficiência e a população LGBT+, que enfrentam barreiras econômicas, geográficas, culturais, sociais, discriminatórias e estigmáticas.
A educação, é mais do que um processo de mudança, é a transcendência pedagógica onde viabiliza instrução, conscientização e nutrição do saber comportamental e intelectual. A etimologia da palavra “educação” revela sua essência: “Fazer crescer”, “Guiar”, “Instruir”. Portanto, é imprescindível que políticas e ações concretas sejam implementadas para enfrentar e superar as desigualdades educacionais, construindo assim uma sociedade mais justa e igualitária.
(*) Pedro Mariano - Membro Imortal da Academia Massapeense de Letras e Artes (AMLA), Acadêmico de Contabilidade, Pesquisador, Crítico Literário e Escritor de Artigos.
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