Com os resultados, o número
absoluto de desocupados cresceu 6,7% contra o trimestre anterior, atingindo 8,6 milhões de pessoas.
Na comparação anual, o recuo é de 8,6%.
No primeiro trimestre de 2024,
houve queda de 0,8% na população ocupada, estimada
em 100,2 milhões de pessoas. No ano, o aumento foi de 2,4%, com
mais 2,4 milhões de pessoas ocupadas.
De acordo com Adriana Beringuy,
coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, o aumento da taxa de
desocupação foi ocasionado pela redução na ocupação, em um movimento sazonal da
força de trabalho no primeiro trimestre do ano.
O percentual de pessoas ocupadas
na população em idade de trabalhar — chamado de nível da ocupação — foi
estimado em 57%, um recuo de 0,6 ponto percentual frente ao trimestre anterior.
Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta é de 0,9 p.p.
Já o número de pessoas dentro da
força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), teve alta de 1,5%, estimado
em 108,8 milhões. A população fora da força totalizou 66,9 milhões, estável em
relação ao período anterior.
Veja os destaques da pesquisa
· - Taxa de
desocupação: 7,9%
· - População
desocupada: 8,6 milhões de pessoas
· - População
ocupada: 100,2 milhões
· - População
fora da força de trabalho: 66,9 milhões
· - População
desalentada: 3,6 milhões
· - Empregados
com carteira assinada: 37,98 milhões
· - Empregados
sem carteira assinada: 13,4 milhões
· - Trabalhadores
por conta própria: 25,4 milhões
· - Trabalhadores
domésticos: 5,9 milhões
· - Trabalhadores
informais: 38,9 milhões
· - Taxa de
informalidade: 38,9%
- Carteira assinada se mantém
O destaque positivo da pesquisa é
a manutenção em bons patamares do emprego com carteira assinada. Com 37,984
milhões de empregados neste grupo, houve recorde histórico para os trimestres
comparáveis, mesmo que o aumento tenha representado uma estabilidade em termos
estatísticos.
"A estabilidade do emprego
com carteira no setor privado, em um trimestre de redução da ocupação como um
todo, é uma sinalização importante de manutenção de ganhos na formalização da
população ocupada", diz Beringuy, do IBGE.
No emprego sem carteira assinada,
houve uma redução leve, que o instituto considera estabilidade. Foram 13,4
milhões neste trimestre, contra 13,5 milhões no trimestre anterior — que havia
sido recorde da série comparável.
Entre os informais (38,9 milhões
de pessoas), houve uma redução de 589 mil trabalhadores no trimestre, redução
de 1,5%.
Rendimento segue em alta
O rendimento real habitual teve
alta frente ao trimestre anterior, de 1,5%, e passou a R$ 3.123. No ano, o
crescimento foi de 4%.
Já a massa de rendimento real
habitual foi estimada em R$ 308,3 bilhões, mais um recorde da série histórica
do IBGE. O resultado teve variação inexpressiva frente ao trimestre anterior, e
cresceu 6,6% na comparação anual.
(g1)
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