De acordo com o MCTI, em 2022 o Instituto
Nacional de Saúde dos Estados Unidos doou para a UFMG material conhecido como
semente do vírus da mpox, uma espécie de ponto de partida para o
desenvolvimento do insumo farmacêutico ativo (IFA), matéria-prima utilizada na
produção do imunizante.
“No momento, a pesquisa está na fase de
estudo para o aumento da produção, verificando a obtenção de matéria-prima para
atender a demanda em grande escala”, informou o ministério.
A dose brasileira, segundo a pasta, é
composta por um vírus semelhante ao da mpox, atenuado através de passagens em
um hospedeiro diferente, até que perdesse completamente a capacidade de se
multiplicar em hospedeiros mamíferos, como o ser humano.
Outras vacinas
De acordo com a OMS, existem, atualmente,
duas vacinas disponíveis contra a mpox. Uma delas, a Jynneos, produzida pela
farmacêutica dinarmaquesa Bavarian Nordic, também é composta pelo vírus
atenuado e é recomendada para adultos, incluindo gestantes, lactantes e pessoas
com HIV.
O segundo imunizante é o ACAM 2000, fabricado
pela farmacêutica norte-americana Emergent BioSolutions, mas com diversas
contra indicações, além de mais efeitos colaterais, já que é composta pelo
vírus ativo, “se tornando assim, menos segura”, conforme avaliação do próprio
MCTI.
Com a declaração de emergência global anunciada pela OMS, o Ministério da Saúde anunciou que negocia a compra de 25 mil doses da Jynneos junto à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Desde 2023, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso provisório do imunizante, o Brasil já recebeu cerca de 47 mil doses do imunizante e aplicou 29 mil.
(Ag. Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário