No
domingo (15), o apresentador de televisão golpeou o ex-coach com uma cadeira após ser
acusado de ter cometido assédio sexual no passado. Desta vez, a organização do
debate decidiu parafusar as cadeiras no chão para evitar que o mesmo ocorra,
segundo a emissora.
Em
sua defesa sobre a acusação de Marçal, Datena afirmou que a Justiça arquivou o
caso por falta de provas e que a mulher que o acusou se retratou publicamente e
em cartório. "Foi uma acusação em que a polícia não viu provas nenhuma. A
pessoa que me acusou se retratou publicamente e em cartório, pediu desculpas
para mim e para minha família", disse. Ele afirmou ainda que as acusações
contribuíram para morte de sua sogra “por calúnia e difamação, depois de três
AVC’s [Acidente Vascular Cerebral]".
Antes
da agressão, Marçal chegou a utilizar a palavra
“estuprador” para se referir o caso. "Homem é homem, mulher é mulher,
estuprador é diferente, né?", disse citando um trecho da música dos
Racionais. "Eu quero saber se você tocou na vagina dela como é que foi
essa questão de assédio sexual", disse o candidato.
Após
a “cadeirada”, Datena foi expulso do debate e Marçal, por sua
vez, se encaminhou para o Hospital Sírio Libanês. No estacionamento do local do
evento, a reportagem do Brasil de Fato presenciou ainda uma
confusão entre os assessores de Marçal e Datena enquanto o ex-coach deixava o
local em um carro particular.
O
debate desta terça-feira (17) é o quinto antes do primeiro turno das eleições.
Os próximos serão realizados por SBT, no dia 20; Record no dia 28; UOL e Folha
de São Paulo no dia 30 e, por último, pela TV Globo, em 3 de outubro. (Brasil
de Fato)
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