O número consta no
painel "Resolveu?",
da Controladoria-Geral da União (CGU). Mais de 97% das manifestações são
denúncias, e 2,5%, reclamações.
A lista é puxada pela Universidade Federal de
Rondônia (32 registros), pelo Ministério da Saúde (23), pela Universidade
Federal de Pernambuco (20) e pela própria CGU (20).
A relação segue com manifestações originárias
do Complexo Hospitalar de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, cada um com 11 casos. A
Universidade Federal do Rio de Janeiro tem dez ocorrências. A universidade
Federal do Ceará e o Ministério das Mulheres, nove registros cada.
O Comando da Aeronáutica, a Universidade
Federal do Pará e a Universidade de Brasília, com oito ocorrências cada, formam
a lista das instituições com mais denúncias e reclamações.
Cerca de 60% dos registros no painel da
CGU identificam o tipo de denúncia. A maioria é de "conduta de natureza
sexual". No mês de agosto, houve alta de registros, com 122 casos ou 21%
das ocorrências anotadas pelas ouvidorias de órgãos públicos federais.
Há pouca informação sobre os denunciantes e
reclamantes. Três quartos não informaram a localização ou a cor. Entre as 88
pessoas que identificaram sexo, 66 eram mulheres (75%) e 22 eram homens. Você
pode acessar o painel
aqui.
Nessa sexta-feira (6) à noite, o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu o ministro dos Direitos Humanos e
Cidadania (MDH), Silvio Almeida, depois de denúncias de assédio sexual.
Não há, até o momento, nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH
registrado no painel "Resolveu?", da Controladoria-Geral da
União. (JB com Agência Brasil)
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