A
pesquisa aponta ainda que, na passagem de julho para agosto, a produção
industrial brasileira mostrou variação positiva de 0,1%, com crescimento em
cinco dos 15 locais investigados. Na comparação com agosto de 2023, a indústria
nacional mostrou crescimento de 2,2% em agosto de 2024, com 12 dos 18 locais
pesquisados apontando taxas positivas.
Ceará
(17,3%), Pará (16,9%) e Mato Grosso do Sul (12,4%) assinalaram o ganho no ritmo
de produção mais acentuado no comparativo. Os setores de artefatos do couro,
artigos para viagem e calçados, e de produtos químicos foram os que mais
contribuíram para o bom resultado cearense.
“Esse
crescimento mostra que estamos no caminho certo. Temos trabalhado muito na
atração de novos investimentos e no apoio às empresas que já estão instaladas
aqui no Ceará e buscam expandir o negócio. Nosso principal objetivo é aquecer a
economia e, com isso, aumentar a geração de novos empregos aos cearenses.
Estamos com saldo positivo de mais de 60 mil postos de trabalho em 2024. É um
excelente número, mas temos trabalhado dia e noite para ampliá-lo”, citou o
governador Elmano de Freitas.
Ainda
sobre o índice mensal, Bahia (0,8%), Mato Grosso (0,8%) e Rio de Janeiro (0,2%)
completaram o conjunto de locais com índices positivos em agosto de 2024.
Enquanto Pará (-3,5%), Paraná (-3,5%) e Rio Grande do Sul (-3,0%) registraram
as taxas mais expressivas de recuo na produção. São Paulo, maior parque
industrial do Brasil, caiu 1,0% na passagem de julho para agosto, a maior
influência negativa no resultado da indústria nacional. Trata-se da segunda
taxa negativa seguida da indústria paulista, acumulando uma perda de 2,4%.
Outros
resultados
No
indicador acumulado de janeiro a agosto deste ano, frente a igual período do
ano anterior, houve expansão de 3,0%, com resultados positivos em 16 dos 18
locais pesquisados. O Ceará registrou 8,9%, ficando atrás apenas do Rio Grande
do Norte (13,7%). Santa Catarina (6,4%), Pará (4,5%), Goiás (4,5%), Mato Grosso
do Sul (4,2%), São Paulo (4,0%), Maranhão (3,6%), Rio de Janeiro (3,5%) e
Paraná (3,2%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média
nacional (3,0%), enquanto Amazonas (2,9%), Mato Grosso (2,8%), Minas Gerais
(2,7%), Bahia (2,5%), Pernambuco (2,4%) e Região Nordeste (1,2%) completaram o
conjunto de locais com crescimento na produção no índice acumulado no ano.
Em
termos regionais, 17 dos 18 locais pesquisados registraram taxas positivas em
agosto de 2024, mas somente 11 apontaram maior dinamismo frente aos índices de
julho último. Ceará (de 2,6% para 5,4%), Pará (de 4,6% para 6,9%), Mato Grosso
do Sul (de 1,7% para 3,2%), Bahia (de 1,4% para 2,5%) e Região Nordeste (de
-0,7% para 0,2%) assinalaram os principais ganhos entre julho e agosto de 2024,
enquanto Rio Grande do Norte (de 19,2% para 12,9%), Espírito Santo (de 8,9%
para 6,1%), Mato Grosso (de 5,6% para 4,2%) e Goiás (de 8,6% para 7,6%)
mostraram as maiores perdas entre os dois períodos.
Saiba
mais sobre a pesquisa
A
PIM Regional produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo
relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativas e de
transformação. Traz, mensalmente, índices para 17 unidades da federação cuja
participação é de, no mínimo, 0,5% no total do valor da transformação
industrial nacional, e para o Nordeste como um todo: Amazonas, Pará, Maranhão,
Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo,
Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato
Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Região Nordeste.
Os
resultados da pesquisa também podem ser consultados no Sidra , o banco de dados
do IBGE. A próxima divulgação da PIM Regional, referente a setembro, está
prevista para 7 de novembro.
(Gov. CE)
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