Segundo
o relator, deputado Bruno Farias (Avante-MG), a principal razão para
estabelecer essa proteção é a necessidade de assegurar a integridade física e
mental dos profissionais, diante do aumento de casos de violência no ambiente
de trabalho.
"Essas situações geram consequências sérias, como estresse, adoecimento psicológico, afastamento do trabalho e queda na produtividade. Além disso, a insegurança vivida compromete diretamente a qualidade do atendimento prestado aos pacientes, criando um ciclo prejudicial tanto para os profissionais quanto para a população usuária dos serviços de saúde", justificou.
Além do homicídio, o projeto na lista dos crimes hediondos, lesão corporal de natureza gravíssima ou lesão seguida de morte praticada contra os profissionais da saúde no exercício da profissão.
O
crime de lesão será considerado hediondo se atingir cônjuge, companheiro ou
parente consanguíneo até o terceiro grau em razão do vínculo.
Outro
ponto do projeto dobra a pena para o crime de constrangimento ilegal, quando, o
crime for praticado contra profissionais da saúde no exercício de suas funções
ou em decorrência dela.
Profissionais da educação
O
relator acatou uma emenda da deputada Lucinete Cavalcanti (PSOL-SP) para
incluir profissionais de educação em alguns casos. Com isso, o texto aumenta a
pena para o crime de lesão corporal cometido contra profissionais da área de
educação.
O
crime de desacato passa a ter a pena dobrada quando cometido contra tais
profissionais. Nos casos de crime de ameaça cometidos contra profissionais de
saúde e de educação no exercício profissional, o projeto determina o aumento da
pena em um terço.
Diante da crescente violência contra profissionais da educação no Brasil e no mundo, justifica-se plenamente o aumento das penas para crimes contra a honra e lesão corporal quando direcionados a esses indivíduos. Tal medida não apenas protegerá os educadores, mas também contribuirá para a valorização da educação e a promoção de um ambiente escolar mais seguro e produtivo. O fortalecimento das leis que protegem esses profissionais é um passo essencial para garantir a dignidade e o respeito que eles merecem no exercício de sua importante função social", argumentou a deputada.
(JB/Ag. Brasil - Por Luciano
Nascimento)
Nenhum comentário:
Postar um comentário