O documento destaca que, atualmente, o formol é
permitido em produtos cosméticos no Brasil apenas como conservante, em
concentrações de até 0,2%, e como endurecedor de unhas, até 5%. Seu uso como
agente alisante é proibido e representa sérios riscos à saúde.
A Anvisa chama a atenção que "o ácido
glioxílico, também proibido para essa finalidade, pode causar severos danos
quando aquecido, sendo especialmente perigoso quando combinado com outros
procedimentos, como a descoloração dos fios capilares".
O informe traz orientações detalhadas para
consumidores e profissionais de salões de beleza:
- consumidores devem verificar se o produto é
regularizado junto à Anvisa;
- evitar produtos sem rótulo ou com promessas
enganosas;
- seguir corretamente as instruções de uso;
- ficar atento a sinais como coceira, ardência ou
dificuldades respiratórias.
Os profissionais devem utilizar apenas produtos
regularizados e devem recusar o uso de substâncias proibidas, mesmo que a
pedido do cliente. A Anvisa alerta ainda que os profissionais adotem medidas de
proteção individual e mantenham os ambientes ventilados.
A Anvisa esclarece também que "a adição de
formol a cosméticos é considerada infração sanitária grave e pode configurar
crime hediondo, conforme o artigo 273 do Código Penal".
A agência reforça a importância do monitoramento e da avaliação de produtos cosméticos após a sua comercialização para prevenir riscos e proteger a saúde pública.
(JB/Ag. Brasil)
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