O mistério em torno do câncer que pode
minar as pretensões eleitorais do presidente Hugo Chávez fortaleceu uma
"aura messiânica" em torno do líder venezuelano, que encabeça todas
as pesquisas de opinião para as eleições de outubro. A imagem construída por Chávez em mais de uma década no poder -
de um presidente incansável que podia discursar por mais de nove horas, cantar
e dançar em atos públicos e ser invencível nas urnas - foi seriamente abalada
há um ano. Em 10 de junho de 2011, os venezuelanos foram surpreendidos com uma
cirurgia de emergência para a extração de um "abcesso pélvico" no
presidente.
Foi o próprio Chávez que confirmou o diagnóstico de câncer em
discurso, em Cuba. Um tumor "do tamanho de uma bola de beisebol" fora
extraído da zona pélvica em uma segunda operação, dia 20 de junho, de acordo
com o próprio paciente. O venezuelano disse que fez a cirurgia em Cuba após ser
inquirido e convencido pelo líder cubano Fidel Castro. "(Fidel) me
interrogou quase como um médico e me confessei quase como um paciente",
afirmou Chávez. Leia mais:
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