sábado, 19 de novembro de 2011

Em São Paulo entrou em ação a Lei Antiálcool. Por aqui, só Deus sabe quando.

Vinte estabelecimentos foram multados na madrugada deste sábado durante uma blitz de fiscalização da Lei Antiálcool, em São Paulo, de acordo com balanço da Secretaria de Saúde do Estado. Em São Paulo foram multados quatro bares, duas lanchonetes, uma casa noturna e um posto de combustível. Também foram aplicadas multas em Santo André, Mogi das Cruzes, Campinas, Franca, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Sorocaba, Santos, Itapeva e Taubaté. A maioria dos locais foi autuada por presença de adolescentes consumindo bebidas alcoólicas dentro dos estabelecimentos, afirma a secretaria. No total, 1.168 pontos do comércio foram visitados pelos 500 fiscais da Vigilância Sanitária e do Procon-SP durante a madrugada.

A lei, que proíbe, além da venda, o consumo de bebidas alcoólicas por menores de idade em estabelecimentos comerciais, foi sancionada em outubro pelo governador e começou a valer hoje, com direito a multa para os comerciantes que descumprirem as novas regras. Até ontem as blitze promovidas no estado sobre a nova lei eram educativas e visavam informar os comerciantes. Segundo o governo estadual, ao longo do último mês foram realizadas 12 mil blitze educativas.

A lei antiálcool prevê sanções administrativas para os estabelecimentos comerciais onde menores de idade forem flagrados comprando ou consumindo álcool, mesmo na companhia de adultos. Estão previstas multas que vão de R$ 1.745 a R$ 87.250. O comerciante também poderá ter o estabelecimento fechado por 30 dias e até perder a licença de funcionamento. A população poderá denunciar locais que estiverem infringindo a lei pelo Disque Denúncia (0800-771-3541. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, 10 mil estabelecimentos haviam sido visitados até a semana passada, e 74% dos comerciantes disseram conhecer a lei. (Da Folha de São Paulo)
ATENÇÃO: Não esqueça de que isso acontece no Estado de São Paulo (SP). No Ceará, mais especificamente em Sobral, em muitos estabelecimentos ocorrem situações que encheriam os cofres públicos, se lei semelhante aqui existisse e se fosse posta em prática.

Por aqui, em muitos estabelecimentos o que decide entre ser menor ou maior na hora de consumir álcool não é mais nem a estatura do freguês.O veredito é fundamentado na gula do comerciante. E quando ele é inconsciente e fareja que do bolso do cliente as cédulas saem mais facilmente está tudo resolvido. Aproveita a ocasião até para inflacionar os preços.

E tome cerveja, whisky, cachaça ou outros “líquidos” na meninada. E, com muita frequência, tome crimes, tome acidentes, tome confusão... E ninguém toma uma atitude séria e eficaz para coibir tudo isso. Imitar São Paulo já seria um bom começo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário