Foi meu conselho a uma agradável
visitante que recebi há dias. Trata-se da esposa de um velho companheiro de
Banco do Brasil residente no Maranhão. Temendo a reprovação da filha no
vestibular na UFMA, meu “colega” anunciou como punição o corte de algumas
regalias: mesada, proibição de usar o veículo, diminuição das saídas com colegas
e até castigos físicos. Por sua vez, a jovem, prevendo a possibilidade de uma reprovação, prometeu até se jogar do edifício mais alto de São Luís (MA), caso tivesse
de se submeter a tais imposições.
Mesmo sendo praticamente ignorante
na área da Psicologia, atrevo-me a considerar que incorre em erro grave e
perigosíssimo o pai que coloca nos ombros dos filhos a incumbência de
realizar aquilo que ele (pai) não conseguiu.
Nesses casos, procurar superar as
próprias frustrações e tentar compreender as limitações dos outros seria o
melhor a fazer. O passo inicial é procurar orientação de profissional especializado para aprender a ajudar, principalmente quando se trata de ajudar os filhos. Do contrario, sempre acaba mal tanto para os pais, como para os
filhos. Caso o leitor se depare com um pai desses por aqui, e garanto que há,
também aconselho: Psiquiatra nele!
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