No Português bem rasteiro: A punição tem
de ser feita de cima para baixo. Explicando: Quanto maior a autoridade, o poder
financeiro, intelectual ou o cargo ocupado maior a pena. Do contrário,
continuaremos fadados a ser vítimas dessa brutal desigualdade de direitos (e
deveres). Quando isso acontecerá? Quando os políticos perderem o privilégio de decidirem
a criação das leis, que mais servem a eles próprios e a uma minoria
privilegiada da população, e principalmente de as aprovarem apenas com o voto
(deles).
Dados do Conselho de Controle de
Atividades Financeiras (Coaf) mostram que 3.426 servidores e magistrados
movimentaram, de forma atípica, em torno de 855 milhões entre 2000 e 2010. Em
dinheiro vivo, foram R$ 274,9 milhões movimentados de forma atípica. São Paulo
foi o Estado que apresentou maior volume de operações em espécie - R$ 53,8
milhões -, seguido do Distrito Federal, Rio de Janeiro e Minas.
As maiores movimentações em
espécie feitas por titulares das contas investigadas foram de responsabilidade
de dois titulares de cartório, três juízes, um desembargador, um aposentado e
um empresário. Confiar em quem, afinal? (Com
informações do Estadão)

Nenhum comentário:
Postar um comentário