Dá até para o consumidor desconfiar da intenção das pesquisas que frequentemente são realizadas no Brasil. A falta de ação de quem de direito deixa no ar que esse trabalho é feito com o propósito apenas de dar uma satisfação à população de que alguém está de olho no que acontece. E as providências?
Mas o consumidor tem a solução nas mão, que é o poder de "boicotar" o serviço que vai mal. Já quando não puder fazer o jeito é buscar seus direitos e abrir o berreiro.
Daqui a alguns meses mais pesquisa e nada de medidas visando disciplinas ou solucionar o problema. Mais uma saiu hoje na Folha de São Paulo, cujo resultado não é nenhuma novidade. Saiba detalhes abaixo.
Bancos
e operadoras de telecomunicações foram os campeões nacionais de reclamações de
consumidores nos Procons em 2011. Segundo boletim divulgado nesta sexta-feira pelo DPDC
(Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor) do Ministério da Justiça os
problemas mais recorrentes enfrentados pelos consumidores no Brasil são
relacionados a cartões de crédito (9,21%), telefonia móvel (7,99%), serviços
bancários (7,26%), telefonia fixa (5,56%) e aparelhos celulares (5,44%).
Itaú - 81.946
Oi - 80.894
Claro-Embratel - 70.150
Bradesco - 45.852
TIM-Intelig - 27.102
O Bradesco afirmou, por e-mail, que "todos os apontamentos feitos são acompanhados de perto pela ouvidoria do banco, que sempre esclarece a manifestação ao cliente ou usuário". O banco disse ainda que "toma as medidas necessárias com as áreas internas envolvidas a fim de aperfeiçoar cada vez mais a qualidade do atendimento".
Os principais problemas enfrentados pelos consumidores estão relacionados com cobranças indevidas, responsáveis por 35,46% das queixas e operações não realizadas, responsáveis por 19,99% das reclamações registradas.
Esta é a primeira vez que é os dados são compilados desta maneira, segundo assessoria do Ministério da Justiça, "todo ano sai um outro que é o Cadastro nacional de Reclamações Fundamentas. Mas é diferente. Esse que lançamos hoje são as demandas que são resolvidas antes de serem abertos processos". (Com informações da Folha de São Paulo)

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