A
BBC Brasil destaca esse assunto em ampla reportagem na qual cita que grupo cada
vez menor no Brasil, os extremamente pobres ficaram mais difíceis de serem
estimados. Segundo o Censo 2010, cerca de 16,2 milhões de pessoas vivem com até
R$ 70, em média, de renda domiciliar per capita. O número serviu como base para
o Brasil Sem Miséria. Mas o próprio IBGE faz recortes diferentes, falando
também em 12 milhões de pessoas com renda nesse patamar (excluindo os "sem
rendimento"). Especialistas concordam que a pobreza extrema vai além da
mera questão de renda. Diz respeito também à falta de acesso a empregos,
serviços básicos, educação e perspectivas
Apesar
das dificuldades em perfilar a população mais carente, um estudo de agosto de
2011 do Ipea traz algumas características dessas pessoas, a partir de um
universo estudado entre 2004 e 2009:
- 41,8% das famílias extremamente
pobres eram casais com uma a três crianças
- Na média geral, essas famílias
tinham 4,2 pessoas; - Muitas viviam em moradias precárias ou sob risco; - 29%
eram produtores agrícolas e 34% eram inativos (não trabalhavam nem procuravam
emprego); - Entre famílias rurais de municípios pequenos, a incidência de
pobreza extrema era mais de duas vezes superior à média nacional; - Muitos são
pequenos produtores rurais, incapazes de produzir excedente que gere renda; não
têm conexão regular com o mercado de trabalho e podem passam períodos
desempregados. Leia a matéria na íntegra, acessando:
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