quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Sem empregos e educação, milhões ficam à margem de crescimento brasileiro


A BBC Brasil destaca esse assunto em ampla reportagem na qual cita que grupo cada vez menor no Brasil, os extremamente pobres ficaram mais difíceis de serem estimados. Segundo o Censo 2010, cerca de 16,2 milhões de pessoas vivem com até R$ 70, em média, de renda domiciliar per capita. O número serviu como base para o Brasil Sem Miséria. Mas o próprio IBGE faz recortes diferentes, falando também em 12 milhões de pessoas com renda nesse patamar (excluindo os "sem rendimento"). Especialistas concordam que a pobreza extrema vai além da mera questão de renda. Diz respeito também à falta de acesso a empregos, serviços básicos, educação e perspectivas

Apesar das dificuldades em perfilar a população mais carente, um estudo de agosto de 2011 do Ipea traz algumas características dessas pessoas, a partir de um universo estudado entre 2004 e 2009:
- 41,8% das famílias extremamente pobres eram casais com uma a três crianças
- Na média geral, essas famílias tinham 4,2 pessoas; - Muitas viviam em moradias precárias ou sob risco; - 29% eram produtores agrícolas e 34% eram inativos (não trabalhavam nem procuravam emprego); - Entre famílias rurais de municípios pequenos, a incidência de pobreza extrema era mais de duas vezes superior à média nacional; - Muitos são pequenos produtores rurais, incapazes de produzir excedente que gere renda; não têm conexão regular com o mercado de trabalho e podem passam períodos desempregados. Leia a matéria na íntegra, acessando:

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