segunda-feira, 5 de março de 2012

Melhoram indicadores da tuberculose no Ceará


Segundo informações da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (Sesa), a visita de monitoramento do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, realizada por 12 técnicos do Ministério da Saúde identificou “melhora dos indicadores operacionais” da doença no Ceará, conforme o relatório final apresentado na última sexta-feira (2), a representantes dos municípios e unidades visitadas, na Secretaria da Saúde do Estado. A incidência da tuberculose no Ceará diminuiu em 2010, ano em que registrou a segunda menor taxa da década. Com 3.609 casos identificados em 2010, o Ceará registrou uma taxa de incidência por 100 mil habitantes de 42,7, menor que as taxas de 45,2 em 2008 e de 45,1 em 2009. Entre 2001 e 2010, a menor taxa de incidência, de 41,7, foi registrada em 2007.

O relatório da visita dos técnicos do Ministério da Saúde, apresentado no Auditório Waldir Arcoverde, mostrou a situação atual, metas e recomendações aos programas de controle da tuberculose dos municípios visitados – Fortaleza, Caucaia, Maranguape e Maracanaú – e instituições monitoradas – Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e serviço de saúde do Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS), em Itaitinga. No âmbito das unidades estaduais, o monitoramento constatou o padrão técnico de realização de exames pelo Lacen e recomendou a ampliação dos leitos para internação de pacientes no Hospital de Messejana de dois para quatro, bem como a descentralização do atendimento de pacientes multirresistentes para as macrorregiões de saúde de Sobral e do Cariri.

A  Assesssoria também garante que novas metas de controle da tuberculose foram pactuadas com o Estado. Entre elas estão o aumento de 18,7% para 40% do percentual de realização de cultura dos casos de retratamento, aumento do percentual de cura de casos novos bacilíferos de 68% para 75%, aumento do percentual de realização de teste anti-HIV de 53,6% para 70% e percentual de abandono de tratamento de 8,7% para menos de 5%. A recomendação de instituir a referência secundária para a tuberculose nas policlínicas regionais, que aparece no relatório final, foi sugerida pelo secretário da Saúde do Estado, Arruda Bastos, em reunião com a equipe do Ministério da Saúde.

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