A justiça humana falha. A divina, não.
Lobo em pele de cordeiro. Foi a frase
que me veio à mente quando ouvi o seguinte depoimento. Uma jovem viúva, que
mora num pensionato, disse: “A promessa daquele ‘homem de Deus’ era que a minha
pensão se transformaria num salário confortável, com direito a uma mansão aqui
e outra no céu, mas deu tudo errado”.
É apenas um dos inúmeros casos de
assalto em nome da fé que acontecem país afora. Fala-se, também, até na venda
de um “lugarzinho” no céu. E, pasmem! Em suaves prestações.
Sabe-se que a lei assegura o direito
à liberdade de culto. Agora, só falta alguém que liberte da ignorância, nem que
seja a duras penas, essas incultas e pobres vítimas dos falsos anunciadores da
palavra de Deus.
Creio que já estão reservadas penas
duras para eles lá por cima. Mas para recebê-las também cá embaixo é
preciso que cada um de nós e a justiça façam sua parte.
*****
Engranação
Solução
para quase todo tipo de problema físico, espiritual, financeiro do passado, do
presente e até do futuro. É o que continuam garantindo os “homens de deus”, com
“d” minúsculo, sim, de “dinheiro”, ou os “pseudoprofessores e pseudomestres”
aos ignorantes e incautos nas emissoras de TV e rádio do país. Uns, enganam-se;
outros, engranam-se: enchem-se de grana.
Enganação
Uma
coisa é certa: As minguadas economias do infeliz fiel ou consulente realmente
solucionam ou minimizam os problemas financeiros... Mas dos seus profetas e dos
canais nos quais é abertamente cometido esse crime de propaganda enganosa. A
justiça humana falha. A divina, não.
Juramento
de Hipócrita
Assim mesmo: de hipócrita. É a conotação que parte dos novos formados em Medicina nos últimos anos tem dado ao belíssimo Juramento de Hipócrates, recitado na conclusão do Curso. Muitos chegam também a “jurar” não está em seus planos exercer a profissão em pequenas localidades. E quando se fala em humanização hospitalar - tratar mais digna e humanamente pacientes e colegas (subalternos, principalmente) de trabalho - muitos ficam totalmente de fora de uma lista que felizmente ainda conta com verdadeiros Apóstolos da Saúde.
Assim mesmo: de hipócrita. É a conotação que parte dos novos formados em Medicina nos últimos anos tem dado ao belíssimo Juramento de Hipócrates, recitado na conclusão do Curso. Muitos chegam também a “jurar” não está em seus planos exercer a profissão em pequenas localidades. E quando se fala em humanização hospitalar - tratar mais digna e humanamente pacientes e colegas (subalternos, principalmente) de trabalho - muitos ficam totalmente de fora de uma lista que felizmente ainda conta com verdadeiros Apóstolos da Saúde.
Interior?...
Nem pensar!
Em 2010, foi divulgada uma Pesquisa do
Conselho Federal de Medicina (CFM) que garantia não faltar médicos no Brasil. O
estudo revelou a má distribuição desses profissionais, principalmente no
interior. Segundo dados do CFM (Repito: pesquisa de 2010), existem exatos
330.825 trabalhadores em todo o território nacional e a média nacional é de um
“doutor” para cada grupo de 578 habitantes, índice próximo ao dos Estados
Unidos (411). Os dados foram coletados entre 2000 e 2009 e o estudo também
mostra uma tendência de feminilização da profissão. Ou seja: 54% dos graduados
inscritos no conselho, nos últimos nove anos, são mulheres.
Saindo
de casa
Quando à solução para a má distribuição,
creio que inicialmente a receita deveria sair de casa, como o futuro doutor
também. Quem recebe sólida educação cristã automaticamente se torna consciente
de que é dever prioritário de toda pessoa fazer o bem em qualquer lugar,
independentemente da profissão que exerça. E, se formado em Medicina, deverá
aprender que jamais poderá discriminar o irmão que sofre (doente). Dessa forma,
torna-se merecedor de recitar bem alto o Juramento do Pai da Medicina. Fora de
casa, as universidades bem que poderiam colaborar na implantação dessa
filosofia.
(Des)
trava-língua
As escolas e as universidades precisam
instituir uma disciplina ou algo objetivando “destravar” a língua de seus
alunos. Era admirável ver-se a estudantada, de forma destemida, opinar,
reivindicar mudanças, agir abertamente e emitir opiniões valiosas,
principalmente quando o País atravessava dias tenebrosos. Hoje, a maioria nada
emite. Simplesmente, omite-se.
O
original não se desoriginaliza
Com a reforma da praça realizada há algum
tempo, sumiram os alto-falantes da Coluna Rádio Imperator, antigo serviço
de som com estúdio no Teatro São João. Quem sabe, foram parar numa sucata
qualquer. Desse estúdio o som era transmitido para seis alto-falantes que
ficavam na torre de alvenaria, construída por Falb Rangel em 1938, na gestão do
prefeito Vicente Antenor Ferreira Gomes. Interessante: A prefeitura faz tudo
para que ninguém mexa no original dos monumentos históricos. No caso da
Imperator, ela mesma foi quem desoriginalizou. Quanta contradição!
É simples
É simples
Um costume secular comprova a mais eloquente falta de inteligência da
maioria dos administradores brasileiros. Preferem primeiro atacar os problemas
de solução complicada e demorada aos de solução simples e rápida. De parabéns o
administrador que mantém um funcionário, ou grupo, destinado unicamente a
resolver imediatamente os pequenos problemas, como um cano estourado, buraco na
rua, lixo acumulado, lâmpada queimada, etc. Resolvendo o simples, o complicado
fica mais fácil.
Há sombra
Ao prefeito e legisladores sobralenses nem parece que a antiga Praça do Siebra é um dos locais mais aprazíveis da cidade. Nem o fato de nela existir um bosque contendo a maior área verde do centro os sensibiliza a revitalizá-la. Essa é apenas uma dentre quase todas as praças atualmente vítimas da falta de ações simples e baratas por parte do executivo municipal. Há também Praça do Patrocínio, da Várzea, das Pedrinhas...
Ao prefeito e legisladores sobralenses nem parece que a antiga Praça do Siebra é um dos locais mais aprazíveis da cidade. Nem o fato de nela existir um bosque contendo a maior área verde do centro os sensibiliza a revitalizá-la. Essa é apenas uma dentre quase todas as praças atualmente vítimas da falta de ações simples e baratas por parte do executivo municipal. Há também Praça do Patrocínio, da Várzea, das Pedrinhas...
Assombra
E notório o número de pessoas que a cada dia
deixam de visitar o Bosque da Duque de Caxias por causa da falta de mais
estrutura e segurança. Para muitos, causa medo apenas passar nas proximidades,
de modo especial à noite. Quem mora na área, tendo de conviver todo dia e o dia
todo com essa situação, poderá confirmar com argumentos mais fortes.
À
sombra
Dotar de mais iluminação, assentos
confortáveis para quem deseja descansar, passeios internos e externos para quem
prefere caminhar, quiosques (em número limitado) para a venda de pequenos
lanches, jornais, cartões, etc. e, principalmente, total segurança 24 horas.
Esse seria o sinal verde para a população e visitantes desfrutarem com
segurança e conforto de momentos agradáveis à sombra daquele arvoredo.
Pérolas do rádio
Nesse
carnaval, desejando matar a sede (etílica), um radialista contou que pediu uma
cerveja na praia. O barraqueiro perguntou: “O tamanho?” E a resposta: “Não
tendo latra pequena, traga de lito”. O ERRO do colega foi de ERRE. Um “r” a
mais: latra. Um “r” a menos: lito. Corrigindo: Lata e Litro.
Domingo
na Educadora (www.educadora950.com.br)
Até amanhã (10h), no Programa Artemísio da
Costa na Educadora AM 950. Notícias, reportagens, curiosidades, música de
qualidade e entrevistas. Participe:
3611-1550 //3611-2496.
LEIA, CRITIQUE E SUGIRA
artemisiodacosta@hotmail.com
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