sábado, 25 de maio de 2013

Poucas & Boas - 25.05.13 - artemisiodacosta@hotmail.com (Do Jornal Correio da Semana – 25.05.13)



Morrendo à míngua
 

Assim como a senhora Maria Edite Cavalcante Feijão, 84 anos, e um filho seu, que receberam o medicamento pela última vez em 13 de dezembro de 2012, muitas outras pessoas também estão dependendo de GABAPENTINA.

Quem tem como adquirir o produto vai driblando esse descaso da Farmácia de Medicamentos Especiais de Sobral. E quem não pode? Simplesmente assiste ao avanço da doença. Ou seja: Continua sofrendo e, quem sabe, morrendo à míngua.

E a mesma coisa continua acontecendo a muitas outras pessoas, também prejudicadas pela falta de outros medicamentos de distribuição gratuita e obrigatória nos Postos de Saúde e Farmácias do governo. Pior: Dentre eles, tem faltado frequentemente até alguns de uso indispensável ao paciente.

Li-ci-ta-ção?!
Como colaborador de um desses pacientes, confirmo as inúmeras viagens e telefonemas durante todos esses meses e sem lograr bom êxito. A resposta do responsável pela Farmácia, bem como a de seus assessores, é uma só: problemas na licitação. Resta, agora, apelar para o Ministério da Saúde. Por lá, talvez, a lei nacional valha. Então, vamos ao MS.

Poderooosa!
Nesta semana a presidenta Dilma Rousseff foi considerada a segunda mulher mais poderosa do planeta. Pena que a ginocracia (ou ginecocracia) por ela implantada não vem sendo assimilada pelas demais mulheres na política brasileira. Que o confirme o pequeno número de representantes do sexo feminino, mesmo onde o eleitoral masculino é bem menor.

Uma por todas e...
Trabalhando conjuntamente elas conseguiriam colocar uma ou mais representantes nas esferas federal, estadual e municipal. Mas falta união. Apenas isso. Agora, se a solução dos problemas do país virá com elas, aí é outra história. Mas vale a pena experimentar.

Vá nessa!
Pessoas lendo jornais à mesa, pegando em alimentos sem a mínima preocupação com a higiene; jovens sentados em camas e sofás com sapato e tudo; portas são abertas sem se averiguar quem está do lado de lá (e a cena se passa no RJ ou SP); portas fechadas sem uso das chaves e outros maus exemplos. Tudo isso você vê diariamente na TV, mas não se vê também fazer.

Goela abaixo
São alguns dos hábitos que vêm sendo introduzidos nos telespectadores menos avisados, sem muito senso crítico, principalmente os jovens. Passe a observar mais e notará que outras cenas ainda mais aberrantes serão descobertas. Contrataque: valorize e divulgue autores que recorrem a esse poderoso meio de comunicação para realmente informar, entreter e, acima de tudo, educar.

MeninAIDS
É triste se ouvir abertamente no rádio que continua a prostituição infantil na Avenida Mons. Aloísio Pinto, na porta do Fórum de Sobral. Segundo representante de órgão que trabalha na defesa de crianças e adolescentes, algumas das garotas são portadoras do vírus da AIDS.

Olhar pro umbigo
Foi vastamente comentada a “parcialidade” (ou o partidarismo) claramente praticada pela maioria dos profissionais da imprensa esportiva de Fortaleza, quando estão na disputa capital e interior. Concordo plenamente com o repúdio. Mas também sugiro uma autocrítica por parte dos sobralenses. Se deixarem a consciência se manifestar, reconhecerão que cometem o mesmo erro.

À flor da pele
“Valha-me, Deus, Valha-me, Nossa Senhora da Conceição!; Acudi-nos, São Benedito!” São alguns dos apelos insistentes de alguns narradores locais, quando o Guarany de Sobral está em apuros. Além de comprovar a falta de imparcialidade, deixa os nervos dos ouvintes à flor da pele. Muitos deles estão desistindo de ouvir. Mais ainda quando o locutor diz: “Vala-me, Deus” e “Vala-me, Nossa Senhora!”

Pérolas do Rádio
A maioria dos políticos costuma se degladiar por poder e só uma minoria usa o célebro para evitar que alguém venha delapidar o erário público”. Só mesmo no célebro desse célebre colega. O correto é: Digladiar (e seus derivados: digladia, digladiando...); Cérebro (não existe “célebro” e não tem nada a ver com “célebre”); Dilapidar (e seus derivados: dilapida, dilapidando, dilapidação...) e basta dizer “erário”.  Corrigindo: “A maioria dos políticos costuma se digladiar por poder e só uma minoria usa o cérebro para evitar que alguém venha dilapidar o erário”.

Domingo na Educadora (www.radioeducadora950.com.br)
Até amanhã (10h), no PROGRAMA ARTEMÍSIO DA COSTA, na Rádio Educadora de Sobral AM 950. Notícias, reportagens, curiosidades, entrevistas e música de qualidade. Participe: 3611-1550 // 3611-2496.

LEIA, CRITIQUE E SUGIRA:

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