
Segundo a pesquisa feita entre 19 e 28 de
outubro, com 63% dos parlamentares, 52% dos deputados não se posicionaram
quando foram confrontados com a hipótese de ter de votar pela cassação de
Cunha. Pouco mais de um terço (35%) disse que votaria a favor da cassação; e
13% votariam conta.
A pesquisa também ouviu as opiniões de
deputados e senadores a respeito da possibilidade de um processo de impeachment
contra a presidente Dilma Rousseff. Entre os deputados que aceitaram participar
da consulta, 39% disseram que votarão a favor da abertura do processo se a
questão for levada ao plenário da Câmara.
Outros 32% afirmaram que votarão contra. E
29% dos consultados não se posicionaram nessa questão. Preferiram não responder
ou disseram que não tinham posição formada sobre o tema.
Segundo o Data folha, no Senado, onde foram
ouvidos 51 senadores, o balanço também é mais favorável à presidente. O maior
grupo (43%) disse que vota contra o afastamento definitivo, caso a Câmara abra
um processo de impeachment. Os que prometeram votar a favor somam 37%. E 20%
dos senadores não se posicionaram.
Como a oposição necessitaria de dois terços
dos votos, a Folha reconheceu que "o resultado da pesquisa sugere que a
presidente está mais perto do objetivo de se manter no cargo do que a oposição
do objetivo de promover o afastamento."
No entanto, Mário Paulino, diretor do
instituto afirmou que os números podem mudar. "Há um número significativo
de parlamentares escondendo o jogo", diz ele. "Os resultados finais
indicam tendências gerais, mas não são representativos do total do
Congresso", completa. (Jornal do Brasil)
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