
Além deles, integram o projeto, o
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), os ministérios do
Desenvolvimento Social (MDS), Desenvolvimento Agrário (MDA) e Agricultura
(Mapa), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e organismos da sociedade
civil. Os recursos são do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF).
Políticas públicas
Ao longo da execução do projeto
"Integração da conservação da biodiversidade e uso sustentável nas
práticas de produção de produtos florestais não madeireiros e sistemas
agroflorestais em paisagens florestais de usos múltiplos de alto valor para a
conservação" serão geradas também informações para subsidiar o
aprimoramento de políticas públicas de uso sustentável e conservação da
biodiversidade.
O projeto será executado em três
biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga e Cerrado. Nesses, foram selecionadas
áreas de comprovada importância para a biodiversidade global e que estão sob
ameaça pelo aumento da pressão do uso da terra, com práticas agrícolas e
pecuárias que degradam o ambiente, como, por exemplo, o desmatamento, o mau uso
do fogo e a monocultura.
A proposta do projeto é facilitar
a troca dessas práticas agrícolas não sustentáveis por novas abordagens, que
conservem a biodiversidade das paisagens e, ao mesmo tempo, assegurem renda e
ocupação às famílias.
Atuação - Foram escolhidos seis Territórios
da Cidadania (TC) para atuação do projeto: no bioma Cerrado, Alto Rio Pardo
(MG) e Médio Mearim (MA). Na Caatinga, Sertão São Francisco (BA) e Sobral (CE).
Na Amazônia, Alto Acre e Capixaba (AC) e Marajó (PA). No total, 76 municípios
localizados nessas áreas serão beneficiados pelo projeto. Nesses locais, estão
concentrados grupos de quilombolas, indígenas e outras populações tradicionais
que têm a agricultura familiar tradicional e o agroextrativismo como principais
atividades de subsistência.
Extrativismo - A iniciativa prevê a promoção de
técnicas de manejo para extração de produtos florestais como frutas, sementes,
castanhas, amêndoas, borracha e fibras, entre muitos outros. Os moradores das
regiões selecionadas serão formados tanto para o extrativismo como para
sistemas que integram agricultura e floresta, de forma que a proteção dos
biomas se torne uma alternativa mais interessante que o uso não sustentável da
terra, como a prática da monocultura e o desmatamento. (Portal Brasil)
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